Quase R$ 10 milhões são liberados para construção da Casa da Mulher Brasileira em Juiz de Fora

Quase R$ 10 milhões são liberados para construção da Casa da Mulher Brasileira em Juiz de Fora
Prefeita Margarida Salomão assegurou o recurso em conversa com a Ministra das Mulheres Aparecida Gonçalves (Foto: Divulgação/PJF)
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Com adesão assinada em 2023, promessa é de que equipamento será construído em 2025; estimativa é de 70 atendimentos por dia

Por Tribuna de Minas 

R$ 9,9 milhões de reais foram liberados, pelo governo Federal, para a construção da Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Juiz de Fora. A cidade poderá contar com a estrutura a partir de 2025, como a Tribuna antecipou em março deste ano, ao fazer contato com o Ministério das Mulheres.

Após viagem a Brasília e conversa com a Ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, a prefeita Margarida Salomão (PT) anunciou, na última quarta-feira (16), que faria uma reunião sobre o tema, nesta quinta (17), com a equipe de trabalho e com o Secretário de Obras, Lincoln Santos.

termo de adesão ao programa já havia sido assinado em 2023, e, em março, a prefeita declarou que o terreno a receber a construção já tinha sido oferecido ao ministério responsável. À época, faltava aprovar a definição do local, para então assinar um convênio de repasse. A previsão dada foi de que essa assinatura aconteceria em abril. “Com convênio assinado, o Estado ou Município pode iniciar o processo de adequação do projeto padrão à legislação local. A última etapa é a licitação da obra”, detalhou a nota.

Ainda segundo a pasta, no contato anterior, a unidade de Juiz de Fora terá 1.700 metros quadrados e abrigará, pelo menos, dez serviços: delegacia da mulher, assistência social e psicológica, brinquedoteca, Vara do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção da autonomia econômica, patrulha ou guarda Maria da Penha, central de transportes e alojamento de passagem.

“A capacidade operacional estimada é de 70 atendimentos por dia. A equipe de atendimento tem quantidade de pessoal variável, mas a média é composta por 52 postos de atendimento simultâneo”, antecipou o Governo federal.

Atualmente, as mulheres que sofrem violência doméstica são abrigadas pela Prefeitura em hotéis. A Tribuna entrou em contato, tanto em março, quanto agora, questionando quantas mulheres atualmente são alocadas nesses espaços. Da primeira vez, não obteve resposta e, agora, fica no aguardo.

No contato anterior, também foi questionado qual seria o endereço exato do terreno. Também não sendo respondido, desta vez, o anúncio feito por Margarida é de que será “pertinho da Prefeitura, pertinho do novo Fórum”.

A Casa da Mulher Brasileira faz parte de um programa do Ministério das Mulheres, retomado no início do ano passado, cujo objetivo é oferecer serviços para mulheres vítimas de violência doméstica. Atualmente, existem oito casas em atividade no país, nas capitais de Mato Grosso do Sul, Ceará, Paraná, Maranhão, Roraima, São Paulo e Bahia, além de Ceilândia, no Distrito Federal.