Citroen Basalt é brasileiro com sotaque francês

Citroen Basalt é brasileiro com sotaque francês
Design moderno, preço competitivo, modelo francês oferece bom custo-benefício Foto: @fotopedrobicudo

Design moderno, preço competitivo, modelo francês oferece bom custo-benefício

AutoTempo   Por Raimundo Couto

 

O mercado brasileiro de automóveis, de uns anos para cá, se transformou em um “mar de SUVs”, de todos os tamanhos dos mais variados fabricantes, o que os diferenciam é a motorização, tecnologia embarcada e tipos de acabamento, mas na forma são muito semelhantes. Esse cenário mudou com a chegada do VW Nivus, o primeiro SUV Coupê com esse tipo de carroceria, depois dele foi a hora do Fiat Fastback, seguindo as mesmas linhas. E em outubro passado, um novo concorrente entra na disputa pelos consumidores, o Citroen Basalt. 

 

Família francesa

O modelo é o terceiro integrante do projeto C-Cubed, que preconizou a renovação da linha na marca francesa. Depois do compacto C3 e do crossover C3 Aircross, chegou a vez é do novo SUV cupê, o primeiro da Citroën na América do Sul. AUTOTEMPO passou uma semana com o modelo na versão de acabamento Shine, a topo da gama, que tem preço sugerido em R$ 118.290. e pode atestar que além do desenho de suas linhas o diferenciar dos demais pares, ele tem muitos e bons predicados.  

Pulo do gato

O Basalt chega ao mercado em quatro versões e em duas de suas configurações,  usa a mesma plataforma CMP de seus dois modelos irmãos. O conjunto motor/câmbio também é igual ao Fiat Fastback, com exceção da opção esportiva Abarth, e de outros modelos da Stellantis, mas a proposta se diferencia em relação à oferta de equipamentos, o que possibilitou um preço mais acessível, o que faz do Basalt a porta de entrada para quem deseja um carro com estilo próprio e com bom custo benefício.

Pacote recheado

Contudo, isso não quer dizer que o francês seja espartano em sua oferta de itens de série, muito pelo contrário. Uma longa lista de equipamentos em todas as versões faz parte do pacote, que inclui retrovisores, vidros e travas elétricas, câmera de ré, monitoramento inteligente da pressão dos pneus, painel digital colorido, alarme com comando na chave canivete, airbags laterais, faróis com DRL de LEDs, rodas de liga-leve de 16” e assistente de partida em rampa (inclusive para manobras de ré).

Ao volante

O conjunto mecânico que equipa o modelo avaliado, na versão topo de gama, é o conhecido motor T200, de 1.0 litro, turbo, potência de 130 cavalos, e torque de 20,4 kgfm, acoplados a um câmbio automático CVT de 7 velocidades, todos produzidos pela Stellantis no Polo Automotivo de Betim (MG). Outro ponto a favor deste estiloso francês é a suspensão bem ajustada, que consegue a proeza de não transmitir para o habitáculo as imperfeições de nossas ruas e estradas, o nível de ruído é baixo e só é prejudicado quando a ventoinha entra em ação. O volante é pequeno e a direção assertiva, como todo bom Citroen. Segundo o Inmetro, com o reservatório abastecido com etanol, os números de consumo são os seguintes: 8,3 km/l e 9,6 km/l, respectivamente.