Seleção feminina de vôlei atropela República Dominicana e está na semifinal

Sem dar chance para as adversárias, seleção feminina de vôlei faz 3 a 0 na República Dominicana e avança às semifinais

O Tempo Sports  Por Frederico Teixeira

Em mais uma demonstração de que está firme na luta por medalha, a seleção feminina de vôlei atropelou a República Dominicana na manhã desta terça-feira (6 de agosto) e garantiu sua vaga na semifinal dos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Com o mesmo ritmo avassalador exibido na fase classificatória, as meninas do Brasil, comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães, não deram chances às adversárias e aplicaram mais um 3 a 0 (25/22, 25/13 e 25/17).

Desta forma, a seleção, que ficou com a prata nos Jogos de Tóquio, segue sem perder nenhum set em Paris.

Novamente, o destaque brasileiro foi Gabi, com 20 pontos. Ana Cristina anotou 14, enquanto Carol foi a referência do bloqueio brasileiro. 

Na semifinal, o Brasil terá pela frente o vencedor da partida entre Estados Unidos e Polônia, que se enfrentam ainda nesta terça (6). Na primeira fase, a seleção brasileira bateu as polonesas por 3 a 0.

A semifinal olímpica do vôlei feminino está marcada para quinta (8),em horário ainda a ser definido.

O JOGO

Sem surpresas, Zé Roberto escalou a seleção com Roberta, Rosamaria, Gabi, Ana Cristina, Carol, Thaisa e Nyeme. A equipe vinha de um aproveitamento incrível na fase de grupos, com três vitórias em três jogos, sem perder um set sequer. E, nesta terça, tinha diante de si a pior seleção entre as classificadas para o mata-mata.

O confronto, contudo, foi mais complicado do que o esperado. Mesma embalado, o Brasil fez um duelo equilibrado no primeiro set, disputado ponto a ponto. As dominicanas apresentavam uma performance surpreendente, ainda não vista nesta Olimpíada.

As brasileiras, então, precisaram mostrar todos os seus recursos, a começar por Gabi, o grande diferencial na primeira parcial, seja na força ou no jeito, desconstruindo a defesa dominicana. A consistência brasileira passou a ditar o ritmo do jogo aos poucos.

O Brasil abriu 18/13, esbanjando eficiência em todos os fundamentos, principalmente no ataque e no bloqueio. Com Macris e Tainara em quadra, a seleção perdeu um pouco do ritmo em quadra, mas não teve problemas para fechar o primeiro set.

O placar da segunda parcial foi construído de forma mais tranquila, apesar da disputa parelha nos primeiros pontos. A seleção fez 15/9 e não dava sinais de que iria diminuir o ritmo. A diferença chegou a 10 pontos: 22/12. A República Dominicana apostava em Pena Isabel (terminou o jogo com 12 pontos), uma vez que a veterana De la Cruz era contida pela defesa brasileira

O terceiro set começou com o mesmo equilíbrio do primeiro. Sob pressão, as dominicanas elevaram o nível de jogo para evitar a eliminação por 3 a 0. Do outro lado, a seleção continuava concentrada, com mínimas falhas nos fundamentos. Sem sofrimento, fez 19/13 no placar e confirmou a grande vitória. (Com Estadão Conteúdo)