Queda de helicóptero: Caso é registrado como homicídio culposo pela Polícia Civil

Queda de helicóptero: Caso é registrado como homicídio culposo pela Polícia Civil
orpos e destroços do helicóptero foram encontrados na sexta (12) Divulgação/Polícia Militar do Estado de São Paulo
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Quatro pessoas morreram no acidente em Paraibuna, em São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo registrou o caso da queda do helicóptero que matou quatro pessoas em Paraibuna, em São Paulo, como homicídio culposo - quando não há a intenção de matar - no boletim de ocorrência.

O piloto Cassiano Teodoro, de 44 anos, que também morreu no acidente, é apontado como autor, mas as responsabilidades dele no caso dependem da investigação da queda, feita pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A investigação da Polícia Civil depende também da conclusão dos laudos periciais dos corpos das vítimas, que devem ser entregues em até 30 dias.

Os destroços da aeronave e as vítimas foram encontrados na sexta-feira (12), depois de 12 dias de buscas. Os exames de necropsia foram feitos no Instituto Médico-Legal (IML) de São José dos Campos. As quatro vítimas foram enterradas no domingo (14).

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), no momento, ninguém será ouvido para o inquérito que foi aberto. Entre outros fatores, a posição dos corpos dos tripulantes poderão ajudar a entender se as vítimas morreram na queda ou se sobreviveram por algum tempo.

A apuração sobre o que provocou a queda do helicóptero, comandada pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4), ligado à FAB. Perícias foram realizadas no local da queda.

“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, informou a FAB.