Policial e mais quatro são presos acusados enganar idosos e faturarem mais de R$ 600 mil no RJ

Policial e mais quatro são presos acusados enganar idosos e faturarem mais de R$ 600 mil no RJ
Operação golpe consignado no Rio de Janeiro Operação foi realizada na manhã desta sexta-feira (21) Divulgação | Polícia Civil do Rio de Janeiro
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De acordo com a denúncia, o grupo, liderado por Gustavo de Oliveira Piau aplicou o golpe do “empréstimo consignado” em pelo menos 17 pessoas, a maioria delas idosas

Itatiaia     Por 

 

Cinco pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (21), durante uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio contra uma quadrilha acusada de enganar as vítimas com o golpe do empréstimo consignado. Entre os presos está o policial militar Gustavo de Oliveira Piau, líder do grupo criminoso. Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de Nilópolis, São João de Meriti e Mesquita, na Baixada Fluminense.

Batizada de Pseudônimo, a operação tinha o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

De acordo com a denúncia, o grupo, liderado por Gustavo de Oliveira Piau aplicou o golpe do “empréstimo consignado” em pelo menos 17 pessoas, a maioria delas idosas, e no decorrer de um ano, conseguiu ilicitamente cerca de R$ 640 mil.

O golpe consistia em ligar para pessoas idosas afirmando que elas teriam direito ao recebimento de um “resíduo de tempo de contribuição”. Atraída até o escritório do grupo, a vítima assinava um contrato de prestação de serviços de advocacia e os denunciados tiravam fotografias delas sob o pretexto de serem necessárias para retirada do “resíduo”.

Porém, na verdade, os bandidos estavam celebrando empréstimos por meio eletrônico e utilizando a biometria facial da vítima para contratação do serviço.

Sem a vítima saber, o empréstimo caía em sua conta e mais uma vez elas eram enganadas. Os bandidos então as levavam até uma agência bancária, e transferiam o dinheiro do empréstimo para laranjas. As vítimas, por sua vez, recebiam uma pequena parcela do empréstimo que a quadrilha dizia ser o resíduo do décimo quarto salário.

Segundo as investigações, uma das vítimas foi lesada em R$ 20 mil.