Morre criança que ficou gravemente ferida em acidente na Serra do Bandeirantes, em Juiz de Fora

Morre criança que ficou gravemente ferida em acidente na Serra do Bandeirantes, em Juiz de Fora
Ângelo Gabriel, de 2 anos, vítima do acidente na Serra do Bandeirantes, teve morte cerebral nesta quarta-feira — Foto: Arquivo Pessoal
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Ângelo Gabriel, de 2 anos, estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo da Santa Casa de Misericórdia e teve morte cerebral confirmada na manhã desta quarta-feira (16). Ele estava no veículo que foi atingido por outro carro, na noite do domingo (13).

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora

 

O menino Ângelo Gabriel, de 2 anos, que ficou gravemente ferido após a batida entre dois carros na Serra do Bandeirantes, no Bairro Bandeirantes, em Juiz de Fora, teve morte cerebral na manhã desta quarta-feira (16). A informação foi confirmada pela família e pela assessoria de comunicação da Santa Casa de Misericórdia.

A criança estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desde o domingo (13), após ficar gravemente ferida na batida de frente entre os dois veículos. Além de Ângelo Gabriel, estavam no carro as irmãs dele, de 9 e 6 anos, e os pais. A menina de 6 teve alta na terça-feira (15).

A outra criança segue internada na UTI da Santa Casa, em ventilação mecânica. Segundo a unidade de saúde, o estado dela é considerado gravíssimo.

 

Investigações

O delegado Rodolfo Rolli, que investiga o acidente, informou que pediu a oitiva em cartório – quando a pessoa presta depoimento e esse é formalizado – dos PMs que registraram a batida, a fim de comprovar o possível estado de embriaguez da condutora de 36 anos, que dirigia o carro que bateu no veículo onde estava a família das crianças.

Acidente entre dois carros deixou 7 pessoas feridas na Serra dos Bandeirantes, em Juiz de Fora — Foto: Bombeiro Militar/Divulgação

Acidente entre dois carros deixou 7 pessoas feridas na Serra dos Bandeirantes, em Juiz de Fora — Foto: Bombeiro Militar/Divulgação

Segundo Rolli, Marinne Oliveira, negou-se a fazer o teste do bafômetro e não autorizou a coleta de sangue, apesar do exame clínico dela não apontar sintomas de álcool.

A defesa da motorista, no entanto, contesta a versão, apresentando laudos periciais que comprovariam que ela não estava sob efeito de substâncias. De acordo com o documento divulgado pelo advogado Eider Tavares, ela tinha aparência preservada, boa elocução, era colaborativa e memória mantidas.