Homem é alvo de operação após atirar em cachorro e alegar ter se confundido em MG: entenda

Homem é alvo de operação após atirar em cachorro e alegar ter se confundido em MG: entenda
Ao ser questionado, o investigado alegou ter confundido o cão com um animal de rua Foto: PCMG / Divulgação
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A investigação teve início após denúncia envolvendo o suspeito

O Tempo    Por Raíssa Oliveira

 

A Polícia Civil (PCMG) cumpriu mandado de busca e apreensão contra um homem, de 30 anos, suspeito de atirar contra um cachorro na cidade de Itabirinha, região do Vale do Rio Doce. A ação foi deflagrada na terça-feira (19 de novembro) e os detalhes divulgados nesta quinta-feira (21 de novembro). 

Segundo a PCMG, a investigação teve início após denúncia envolvendo o suspeito, indicando que ele teria efetuado disparos de arma de fogo em via pública, atingindo um cão que estava no local. De acordo com testemunhas, foram ouvidos tiros seguidos pelo som do cachorro agonizando. No local, verificou-se que o animal, o qual tem como tutora uma moradora da região, estava ferido. O boletim, entretanto, não dá detalhes sobre o estado de saúde do animal. 

Ao ser questionado, o investigado apresentou registro para posse da arma de fogo e admitiu ter efetuado os disparos, alegando ter confundido o cão com um animal de rua.

No curso das investigações, o delegado Iure da Mota solicitou ao Judiciário pela suspensão dos registros de armas de fogo em nome do investigado, bem como pela expedição do mandado de busca e apreensão do armamento de sua propriedade, cumprido nesta semana. “Apesar de as armas estarem devidamente registradas, o uso fora dos parâmetros legais constitui abuso de direito. Essa conduta exigiu intervenção policial para garantir a segurança e a ordem na comunidade local”, explica o delegado.

Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, a PCMG arrecadou na casa de um homem um rifle calibre 22, uma pistola calibre 9mm e um revólver calibre 357, além de 273 munições. A ação foi desencadeada com o apoio da Polícia Militar (PMMG).

Segundo Mota, a operação foi essencial para coibir o uso irregular de armas de fogo e proteger a população, especialmente diante de relatos de intimidação por parte do investigado na região. As investigações continuam.