Caso Evellyn: há um ano, polícia tenta desvendar sumiço de menina que viu mãe ser morta

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Evellyn Jasmim Machado Acácio continua desaparecida Evellyn Jasmim Machado Acácio continua desaparecida Divulgação Polícia Civil
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‘Eles tiraram a vida de uma trabalhadora’, desabafa irmão da cabeleireira Ana Raquel Brito, sequestrada junto com mãe e filha e morta antes de a criança desaparecer

Itatiaia      Por 

 

Nesta sexta-feira (21), completa um ano de um dos crimes mais chocantes e misteriosos da crônica policial mineira desta década: o caso Evelyn Jasmim, menina raptada quando tinha 8 anos. A criança teria presenciado a morte da mãe e de uma amiga, ambas cabeleireiras, durante o sequestro das três por bandidos.

A mãe de Jasmim, Katlyn Lorrayne Oliveira e a cabeleireira Ana Raquel Brito foram raptadas por homens armados no salão de Ana Raquel, no bairro General Carneiro, em Sabará, e a criança foi levada junto. Ainda próximo ao salão, Katlyn Lorraine pulou do carro em movimento, sendo morta a tiros no meio da rua.

Já a dona do salão, Ana Raquel, foi encontrada com tiros na cabeça as margens da BR-040, em Contagem.

Katlyn Lorraine fazia diversas denúncias em suas redes sociais contra o ex-marido e pai de Jasmim, Sildirleycácio, conhecido como Di, que está preso desde 2017 e é apontado como membro do PCC e liderança do tráfico no bairro Estrela Dalva, também em Contagem. Ela também denunciava o amigo de Di, Max Soares Silva, de 38 anos, também apontado como membro do PCC. Katlyn apontava os dois como autores do assassinato do namorado dela, Juninho, morto em 2022.

Maxwell Brito, irmão da cabeleireira Ana Raquel, fala sobre o sofrimento da família neste ano. “A gente não fazia ideia de tanto que ela movia a família toda, não fazia ideia do diferencial que ela fazia. Todo mundo está desolado ainda. A gente nem acredita que isso aconteceu. Acredito muito em Deus, acredito que a justiça dos homens será feita, primeiramente. Depois, a divina”, disse.

“Eles tiraram a vida de uma pessoa trabalhadora, mãe de família, inocente. Ela estava lutando pelo ganha-pão e eles vieram fazer essa brutalidade”, desabafou.

Fontes da Itatiaia ligadas à investigação afirmam que diversas diligências fora de Minas já foram realizadas. No entanto, a menina não foi encontrada. As fontes acreditam que Jasmim esteja com parceiros do mundo do crime do pai. Em nota, a Polícia Civil afirmou que o caso tramita sob sigilo.