Novo ensino médio: Câmara vota mudanças nesta terça-feira

Novo ensino médio: Câmara vota mudanças nesta terça-feira
Reforma do Novo Ensino Médio cobre “lacunas” do modelo anterior, avalia especialista. Reforma do Ensino Médio ainda precisa ser aprovada na Câmara antes de entrar em vigor CNN Brasil
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

Apesar de já ter sido aprovada pelos deputados e senadores, proposta precisou voltar para a Câmara dos deputados após sofrer modificações no Senado

Itatiaia     Por 

 

A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (09) o Projeto de Lei (PL) que trata sobre as mudanças do novo ensino médio. Mais cedo, o relator do PL, o deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE), apresentou um texto substitutivo que acata cerca de 50% das alterações feitas na matéria aprovada pelo Senado Federal.

As mudanças feitas no texto e acatadas pelo relator incluem o aumento da carga horária total de cursos de ensino médio com ênfase em formação técnica e profissional, que passarão de 3 mil horas para 3,2 mil a partir de 2029.

Outra alteração mantida foi a ampliação da carga horária mínima total destinada à formação geral básica (FGB), das atuais 1,8 mil horas para 2,4 mil. A carga horária mínima anual do ensino médio passa de 800 para 1 mil horas distribuídas em 200 dias letivos.

Há a possibilidade de essa carga ser ampliada progressivamente para 1,4 mil horas, desde que levando em conta prazos e metas estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE), respeitando uma distribuição que seja de 70% para formação geral básica e 30% para os itinerários formativos – disciplinas, projetos, oficinas e núcleos de estudo a serem escolhidos pelos estudantes nos três anos da etapa final da educação básica.

“O texto final é uma construção coletiva baseado no diálogo permanente com a sociedade, que resultou no acordo de líderes na Câmara e com contribuição relevante do Senado. É uma vitória da juventude que terá um ensino médio plural, amplo, conectado com seu projeto de vida, com o mundo do trabalho e sintonizado com as melhores práticas educacionais no mundo”, afirmou o deputado federal Mendonça Filho (União Brasil - PB), ex-ministro da Educação no governo de Michel Temer.

No texto que será votado na Câmara dos Deputados, a exigência do ensino obrigatório de espanhol foi retirada da proposta.