Governo prorroga Desenrola, para renegociar dívidas, até 31 de março de 2024

Governo prorroga Desenrola, para renegociar dívidas, até 31 de março de 2024
Programa Desenrola vai renegociar dívidas da população — Foto: Freepik
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MP também revoga um trecho da Lei do Desenrola, eliminando a exigência de níveis de certificação digital ouro ou prata para acesso de devedores à plataforma digital

Fonte: O TEMPO     Por Renato Alves

O governo federal publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (12) uma medida provisória que prorroga  até 31 de março de 2024 o Desenrola Brasil, programa para a renegociação de dívidas, até 31 de março de 2024. 

O Ministério da Fazenda já havia anunciado, na semana passada, a prorrogação, que foi formalizada com a publicação assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, o prazo para a renegociação de dívidas terminaria no fim deste ano.

No entanto, a duração do programa até 31 de março de 2024 é só para a faixa 1, que conta com aval do Fundo de Garantia das Operações (FGO) do governo federal e vale para dívidas de até R$ 5 mil de pessoas que recebem até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais Federais.

A MP também revoga um trecho da Lei do Desenrola, eliminando a exigência de níveis de certificação digital ouro ou prata no portal gov.br para acesso de devedores à plataforma digital do programa. Como fica:

  • contas de nível ouro ou prata podem fazer a renegociação para pagamento à vista ou parcelado;
  • contas de nível bronze podem acessar a plataforma de renegociação apenas para o pagamento da dívida à vista.

Anteriormente, somente contas com certificação digital ouro ou prata estavam aptas a participarem do programa.

A mudança também foi anunciada semana passada pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto.

Na ocasião, o secretário fez um balanço do Desenrola, cuja formatação original terminaria no fim deste ano. Segundo os dados apresentados, o programa atendeu até então 10,7 milhões de brasileiros que renegociaram R$ 29 bilhões em dívidas.