Falso motorista de aplicativo é preso em BH por aplicar golpes em idosos

Homem de 26 anos se passava por motorista de aplicativo e aplicava golpes financeiros, principalmente em idosos

Itatiaia     Por Renato Rios Neto , Ita , Izabella Gomes

Um homem de 26 anos, identificado como Ferreira Prata, foi preso por militares do Gepard 5, do 22º Batalhão da Polícia Militar, na comunidade da Pedreira Prado Lopes, em Belo Horizonte. Foragido da Justiça, ele se passava por motorista de aplicativo para enganar principalmente pessoas idosas e aplicar golpes financeiros. A prisão aconteceu na noite de ontem (9).

De acordo com a polícia, o suspeito atuava de duas formas: utilizava contas de terceiros em apps de transporte ou oferecia corridas diretamente para passageiros na rua, especialmente senhoras na saída de supermercados. Realizava o trajeto normalmente mas ao final da corrida, aplicava o golpe.

Como o golpe era aplicado

Em vez de cobrar o valor real da corrida — por exemplo, R$ 15 — ele digitava na maquininha de cartão um valor muito mais alto, como R$ 150 ou até R$ 1.500. Em alguns casos, trocava o cartão da vítima por outro, geralmente de pessoas que já haviam caído no golpe.

“Se ele percebesse que não conseguiria enganar a passageira no momento do pagamento, tentava se aproveitar de algum descuido e furtava o cartão para depois usar na máquina dele”, explicou um dos policiais. Ferreira já vinha praticando esses crimes há algum tempo e tinha um mandado de prisão em aberto por estelionato.

Um dos casos envolveu uma tentativa de golpe contra uma idosa com câncer. O Cabo Cruz, do Gepard do 22º Batalhão, que atendeu a ocorrência, relatou que a prisão ocorreu após receberem uma denúncia da mãe de um militar que também havia sido vítima do golpista.

Histórico criminal e prisão

Lucas também possui outras seis passagens pela polícia por estelionato. Durante a abordagem, ele ainda tentou resistir, mas foi contido pelos militares. Dentro do carro, foram encontrados vários cartões de crédito, incluindo o da mãe do policial que havia feito a denúncia.

* Sob supervisão de Lucas Borges