Europeus abandonam carro branco e nova cor vira febre, aponta relatório da Basf

Europeus abandonam carro branco e nova cor vira febre, aponta relatório da Basf
Carros brancos perderam espaço no gosto dos europeus em 2024 Foto: Audi/Divulgação
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Relatório global da Basf revela: tom neutro dobrou popularidade na Europa e se aproxima do gosto dos consumidores brasileiros

Por AUTOTEMPO

 

Em 2024, o mercado automotivo viveu uma transformação na escolha da cor favorita de carro. Segundo o último relatório anual divulgado pela BASF Coatings, a divisão de tintas automotivas da multinacional alemã, os consumidores estão se afastando dos tons tradicionais – como branco e prata.

A ascensão do bege na Europa

Na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), as chamadas cores acromáticas (como o branco, preto, cinza e o bege) saltaram de 72%, em 2021, para quase 80% em 2024. 

O bege, que simboliza calma e sofisticação, quase dobrou sua participação, ganhando força entre os consumidores que buscam uma nova cor de carro com elegância atemporal.

Mark Gutjahr, chefe global de design de cores automotivas da Basf, destacou: “Cores bege e neutras evocam uma sensação de estabilidade, permitindo a expressão individual com requinte.”

Cinza ganha força nas Américas

Conforme o relatório da Basf, nos mercados americano e latino, o cinza desponta como a escolha mais versátil e sofisticada, representando quase 20% do mercado automotivo.

Essa tendência sinaliza uma mudança, onde o cinza se impõe como a nova cor de carro que supera a tradicional preferência pelo branco e preto.

“O cinza redefine o estilo automotivo, oferecendo profundidade e versatilidade para um público em constante evolução”, analisou Victoria Fislage, gerente sênior de design da BASF Coatings. 

Ásia-Pacífico mais colorida

Na região Ásia-Pacífico, 83% dos consumidores ainda preferem cores acromáticas, com o preto se mantendo como símbolo de elegância.

Entretanto, o branco apresenta leve declínio, enquanto os tons cromáticos, especialmente variações de amarelo – de pastéis a terrosos – ganham destaque. 

O relatório anual da Basf demonstra que a escolha da cor de carro deixou de ser meramente estética para se transformar em uma expressão de identidade dos donos dos veículos.