Cidade Administrativa: obra dos elevadores será dividida em três etapas e começa esse mês

Cidade Administrativa: obra dos elevadores será dividida em três etapas e começa esse mês
Governo de Minas suspendeu expediente na Cidade Administrativa em maio por problemas em elevadores Foto: Arquivo Pessoal
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Conforme O TEMPO já havia adiantado em maio, o conserto dos elevadores da Cidade Administrativa começa em julho

O TEMPO

 

O Governo de Minas Gerais publicou nesta quarta-feira (3) o cronograma de obras de conserto dos elevadores dos edifícios Minas e Gerais, da Cidade Administrativa. Conforme O TEMPO já havia adiantado em maio deste ano, as obras começam neste mês de julho e vão se estender até dezembro. 

A novidade é que a obra será dividida em três etapas: dos 58 elevadores, 24 serão entregues até setembro, outros 24 até novembro, e os últimos dez, todos do prédio Gerais, em dezembro. O valor total será de R$ 2,5 milhões. 

O motivo da interdição dos elevadores foi um defeito encontrado em perícia da Polícia Civil nas máquinas que movimentam os elevadores. Os equipamentos, conforme o laudo da corporação, soltavam um pó quando acionados. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para investigar o caso.

A Codemge foi selecionada para realizar as obras sem passar por um processo de licitação. A justificativa, de acordo com o governo do estado, é que os prédios da Cidade Administrativa necessitam de uma intervenção de “emergência”. Desta forma, ficaria justificada a contratação direta, com dispensa de licitação, seguindo a legislação federal. 

Sem alvará dos bombeiros

Segundo O TEMPO revelou com exclusividade, A Cidade Administrativa, sede do Poder Executivo de Minas Gerais, funciona desde a sua inauguração, há 14 anos, sem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). 

O documento, que comprova haver na edificação condições para combate a incêndios, é exigido pela corporação para a liberação do uso de imóveis públicos, comerciais, industriais e residenciais. 

Os três edifícios principais – o Palácio Tiradentes, onde fica o governador, e os prédios Minas e Gerais, que abrigam a maioria das secretarias, inclusive as pastas de Gestão, Saúde e Educação – não possuem a autorização de funcionamento. Cerca de 8.000 pessoas trabalhavam na Cidade Administrativa até maio, quando aproximadamente 7.000 servidores foram colocados em home office.