Brasil é pouco criativo, mas bate Equador e volta a vencer nas Eliminatórias

Brasil é pouco criativo, mas bate Equador e volta a vencer nas Eliminatórias
Rodrygo marcou o único gol do Brasil na vitória sobre o Equador
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Sem brilho, time de Dorival Júnior derrotou Equador por 1 a 0, nesta sexta-feira (6/9), no Couto Pereira, em Curitiba, pelas Eliminatórias

 

Sofia Cunha No Ataque

A Seleção Brasileira, enfim, reencontrou o caminho da vitória nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo após quatro partidas. Mas ainda não convenceu. Com dificuldades, principalmente em relação à falta de criatividade, o time do técnico Dorival Júnior derrotou o Equador por 1 a 0, nesta sexta-feira (6/9), no Couto Pereira, em Curitiba, pela sétima rodada do torneio. Rodrygo, atacante do Real Madrid, marcou o único gol da partida.

No frio de Curitiba, e sob os olhares de 36.914 torcedores, o Brasil dominou a posse de bola, mas, cara a cara com o fechado Equador, não conseguiu criar muitas boas jogadas em toda a partida. Na metade do primeiro tempo, Rodrygo recebeu centralizado, na entrada da grande área, arriscou, marcou e entregou certo alívio à Seleção.

Na segunda parcial, a falta de criação e a dificuldade em encontrar alternativas seguiram como as principais características da equipe nacional. Por fim, os torcedores ainda foram pegos de surpresa com a postura do Equador, que subiu a marcação e começou a pressionar. Apesar disso, o placar não mudou.

Pelo menos momentaneamente, a vitória permite respiro à Seleção Brasileira, que começou a rodada na sexta colocação e termina na quarta. Agora, os comandados por Dorival Júnior acumulam 10 pontos – três vitórias, um empate e três derrotas. O Equador, caiu uma posição. Ocupa a sexta, com oito tentos – três triunfos, dois empates e dois tropeços.

Próximos jogos de Brasil e Equador

As seleções não demoram a entrar em campo novamente. Os próximos jogos de ambas, pela oitava rodada das Eliminatórias, estão marcados para esta terça-feira (10/9). O Brasil encara o Paraguai, às 21h30, no Defensores del Chaco, em Assunção. Já o Equador recebe o Peru no Estadio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, às 18h.

Brasil teve dificuldades, mas furou a defesa

No primeiro tempo, empurrada pela torcida, a Seleção Brasileira manteve a posse de bola. A primeira finalização saiu da cabeça do estreante Luiz Henrique, do Botafogo, logo aos dois minutos.

Apesar da baixa temperatura na capital paranaense, cerca de 14 graus, em campo, o clima era quente. Chegadas fortes e pequenas discussões marcaram a etapa inicial – ainda assim, o árbitro Facundo Tello optou por segurar os cartões.

 

Aos 12 minutos, a primeira grande oportunidade do Brasil surgiu de desatenção da defesa equatoriana, especificamente do goleiro Galindez, que esperou demais para tocar a bola e foi bloqueado por Vini Júnior. Para a sorte do arqueiro, a redonda tocou o lado de fora da rede.

 

O Equador se fechou para enfrentar a Seleção Brasileira. Também por isso, os comandados pelo técnico Dorival Júnior tiveram dificuldades de criar jogadas, apesar da soberania na posse de bola.

 

Uma das poucas tentativas – o que é justificado pela baixa quantidade de finalizações (cinco) – foi a enfiada de bola entre os defensores. Em uma dessas, Bruno Guimarães encontrou Vini Júnior, que, bloqueado pelo meio-campista Alan Franco, do Atlético, viu a bola sair pela linha de fundo.

 

Quando a torcida começou a dar sinais de impaciência, Rodrygo, que estava, de certa forma, sumido no jogo, resolveu. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o atacante do Real Madrid recebeu passe de Lucas Paquetá pouco antes da entrada da grande área, centralizado. Ele cortou um defensor, bateu para o gol e contou com a trave e com a ajuda do goleiro rival, mal posicionado, para balançar a rede: 1 a 0.

 

Depois disso, a Seleção Brasileira não mostrou muita criatividade. E tomou um susto nos acréscimos. Aos 48 minutos, Moisés Caicedo recebeu livre de Rodríguez, que passou por quatro marcadores. Alisson saiu de baixo das traves e salvou a equipe. Na sequência, o equatoriano tentou novamente, mas Gabriel Magalhães, na entrada do gol, tirou.

 

2º tempo frio

No início do segundo tempo, a configuração foi parecida. A Seleção Brasileira manteve a posse de bola, mas não soube bem o que fazer. Com o passar do tempo, o Equador passou a se sentir confortável e chegou mais em relação à primeira etapa – nada assustador.

 

Inquieta com a falta de oportunidades, a torcida ecoou o nome de Estêvão. Dorival Júnior atendeu e colocou o atacante palmeirense no lugar de Rodrygo. O jovem atleta de 17 anos entrou como esperança de escape, mas não resolveu o problema da equipe.

 

Vini Júnior protagonizou uma das melhores chegadas do Brasil na segunda parcial, mas a marcação chegou em cima instantaneamente, e o atacante perdeu o ângulo do gol.

 

No fim, o Equador, de tão confortável, subiu a marcação e começou a pressionar. Até segurou a bola um pouco e melhorou na estatística (55% para o Brasil e 45% para o adversário). A postura assustou e preocupou os torcedores, que, em certo momento, chegaram a vaiar. No entanto, o comportamento dos rivais não resultou em jogadas perigosas.

 

Apesar de não ter convencido, a Seleção Brasileira manteve o excelente aproveitamento no Couto Pereira. Em cinco jogos no estádio curitibano, acumula cinco vitórias – são seis gols marcados e um sofrido.

Ficha técnica

Brasil

Alisson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana (Wendel); André (João Gomes), Bruno Guimarães (Gerson) e Lucas Paquetá (Lucas); Luiz Henrique (Estêvão), Rodrygo e Vini Júnior.

Equador

Galindez; Félix Torres, Pacho, Hincapié; Jhegson Méndez (Gruezo), Moisés Caicedo, Alan Franco, Estupiñán (Yaimar Medina), Sarmiento (Kendry Páez); Kevin Rodríguez (Mercado) e Enner Valencia (Yeboah).

  • Gol: Rodrygo (29′ do 1 ºT).
  • Cartão amarelo: Lucas Moura (aos 32′ do 2ºT)
  • Motivo: sétima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026
  • Local: Couto Pereira, Curitiba
  • Data: 6 de setembro de 2024 (sexta-feira)
  • Arbitragem: Facundo Tello (1º árbitro, da Argentina), Ezequiel Brailovsky (2º árbitro, da Argentina), Gabriel Chade (3º árbitro, da Argentina) e Silvio Trucco (VAR, da Argentina)
  • Público: 36.914 torcedores