Flamengo vence o Atlético na Arena MRV e conquista a Copa do Brasil pela 5ª vez

Flamengo vence o Atlético na Arena MRV e conquista a Copa do Brasil pela 5ª vez
Gonzalo Plata foi o herói rubro-negro Foto: Eduardo Carmim/Folhapress
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Final é mais um capítulo vencido pelos rubro-negros na histórica rivalidade com os atleticanos

O TEMPO Sports

A primeira volta olímpica da Arena MRV é carioca. O Flamengo sagrou-se campeão da Copa do Brasil após vencer o Galo por 1 a 0 neste domingo (10), em Belo Horizonte, e por 3 a 1 no jogo de ida, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A final é mais um capítulo vencido pelos rubro-negros na histórica rivalidade com os atleticanos.

Para o Flamengo, o resultado na Arena MRV significa a quinta Copa do Brasil de sua história — também venceu em 1990, 2006, 2013 e 2022. O Galo, que venceu em 2014 e 2021, buscava o terceiro título. A torcida alvinegra promoveu uma festa nas arquibancadas, com recorde de público, mas, em campo, viu um time rubro-negro que não deu sorte ao azar.

O Flamengo fez uma partida segura. Com consistência defensiva, não abdicou de atacar e teve as principais chances de gol na partida. O goleiro Everson foi o melhor em campo ao impedir o gol em, ao menos, quatro chances claras. Contudo, foi dos pés de Gonzalo Plata que saiu o gol da vitória, ao tocar por cobertura na saída do arqueiro alvinegro.

Cenas lamentáveis

O lance do gol desencadeou uma série de cenas lamentáveis por parte da torcida do Atlético, em um jogo que já havia sido marcado por diversos episódios de violência, com tentativas de invasão e brigas de ambos os lados. Enquanto os jogadores do Flamengo comemoravam o gol, a torcida alvinegra arremessou bombas no campo e, por pouco, não acertou os atletas da equipe rubro-negra.

Jogadores do Atlético, como Hulk e Battaglia, chegaram a conversar com os torcedores para tentar apaziguar os ânimos. Mesmo após o fim do jogo, houve registro de bombas arremessadas ao campo e invasões, que culminaram em confrontos entre seguranças e torcedores.

Mais uma final

O Atlético terá mais uma oportunidade de título na temporada: a final da Copa Libertadores, contra o Botafogo, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, em 30 de novembro. Apesar do vice, o Galo vive crescimento no protagonismo nacional na última década. Em dez anos, esta é a quarta final de Copa do Brasil disputada pelo alvinegro — venceu em 2014 e 2021 e perdeu em 2016 e 2024.

Além disso, o Galo divide as atenções com o Campeonato Brasileiro, buscando manter-se vivo na briga pela Copa Libertadores da próxima edição via competição nacional. O clube está na 11ª posição, com 41 pontos, mas possui dois jogos a menos que Corinthians (41), Vasco (43) e Cruzeiro (47). O Flamengo é o quinto no Brasileiro, com 51 pontos.

 

Como foi o jogo

Com maior posse de bola, o Atlético teve volume, mas dificuldade para criar chances claras de gol no primeiro tempo. A principal delas saiu aos 35 minutos, de um vacilo defensivo entre o goleiro Rossi e o volante Pulgar, do Flamengo. A bola sobrou para Paulinho, que dominou no peito e chutou para defesa do arqueiro rubro-negro.

Com a impossibilidade de trocar passes na zona ofensiva devido à qualidade defensiva do rubro-negro, o Atlético apostou em ligações diretas com os zagueiros, cruzamentos e chutes de fora da área, principalmente com Scarpa e Hulk. O camisa 7 alvinegro criou uma grande chance ao finalizar aos 18, com defesa de Rossi.

O Flamengo não entrou em campo apenas para se defender, embora tenha mostrado bastante consistência defensiva. Especialmente em jogadas de transição, o rubro-negro conseguiu investidas que quase resultaram em gol. Arrascaeta teve uma grande chance aos 25 minutos e, aos 36, disparava livre pelo lado direito, quando foi parado com falta por Lyanco, que recebeu amarelo em um lance em que os rubro-negros pediram vermelho.

 

Para o início do segundo tempo, o técnico Gabriel Milito sacou o zagueiro Lyanco, que, amarelado, por pouco não foi expulso no primeiro tempo, e Alan Kardec, com o objetivo de tornar o time mais ofensivo. Funcionou, mas também deixou o time mais exposto, exigindo intervenções do goleiro Everson.

Enquanto o Atlético apostava no abafa para criar as melhores chances, o Flamengo tinha nos contra-ataques as melhores oportunidades. Foi assim que Gonzalo Plata marcou o gol da vitória do Flamengo aos 37 minutos do segundo tempo, decretando o título ao rubro-negro. 

Atlético 0 x 1 Flamengo

Atlético: Everson; Lyanco (Saravia), Alonso, Battaglia e Guilherme Arana (Rubens); Zaracho (Bernard), Otávio (Alan Kardec), Alan Franco e Scarpa (Alisson); Paulinho e Hulk. Técnico: Gabriel Milito.

Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Pereira (David Luiz), Léo Ortiz e Alex Sandro; Pulgar, Everton Araújo, Gerson e Arrascaeta (Fabrício Bruno); Michael (Plata) e Gabriel Barbosa (Bruno Henrique). Técnico: Filipe Luís.

Data e horário: domingo, 10 de novembro de 2024, às 16h (de Brasília); Local: Arena MRV, Belo Horizonte;

Árbitro: Raphael Claus Assistentes: Neuza Ines Back e Danilo Ricardo Simon Manis.