Mulher em chamas na BR-040: saiba o que aconteceu com suspeitos do crime
Suspeitos foram ouvidos no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP); corpo da vítima foi liberado do IML
O Tempo Por Vitor Fórneas
A Polícia Civil de Minas Gerais interrogou, nesta terça-feira (20 de fevereiro), os suspeitos de envolvimento na morte de uma jovem de 21 anos. O corpo da vítima foi encontrado em chamas abandonado às margens da BR-040, em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte (relembre o caso abaixo).
De acordo com a instituição, o procedimento foi realizado no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O homem, de 36, foi autuado em flagrante por extorsão mediante sequestro e homicídio qualificado. “Ele será encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça”, informou. A mulher, por sua vez, foi ouvida e liberada.
O corpo da jovem foi entregue aos familiares após a conclusão dos trabalhos no Instituto Médico Legal (IML), que ficou responsável pelo laudo de necropsia.
Relembre o caso
A jovem foi sequestrada, mantida em cárcere privado e teve o corpo incendiado na noite de segunda-feira (19 de fevereiro). Durante o sequestro, que ocorreu no Carnaval, a vítima foi agredida. O homem, que segue preso, seria o responsável por pedir dinheiro à família da vítima, enquanto a mulher cedeu a conta para o pagamento do resgate.
Conforme a Polícia Militar, após atear fogo na vítima, o homem deixou a mulher na BR-040, na altura de Pedro Leopoldo. Um caminhoneiro viu a cena e acionou os agentes.
Uma ambulância da Via 040 socorreu a vítima para o Hospital João XXIII, em estado grave, com 80% do corpo queimado. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Por meio de uma chave PIX fornecida pelos suspeitos para transferir a quantia em dinheiro, os militares conseguiram levantar o nome da titular da conta e do veículo do suspeito.
Os suspeitos foram localizados na região de Venda Nova, onde foram presos em flagrante. A mulher, que acabou sendo liberada pela Polícia Civil, alegou não ter participação no crime. Ela relatou que foi obrigada a fornecer a conta bancária. A vítima morava em Esmeraldas, também na região metropolitana, e deixa dois filhos.
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