MP pede suspensão de licença ambiental de empresa de logística que atua em Barão de Cocais

MP pede suspensão de licença ambiental de empresa de logística que atua em Barão de Cocais
MP de Minas pediu suspensão de licença ambiental para a CDB em terminal de minério em Barão de Cocais Reprodução/MP de MG
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Promotores citaram também o governo de Minas em ação que aponta irregularidades na concessão de licença ambiental

itatiaia     Por   

 

O Ministério Público de Minas Gerais entrou com uma ação civil pública contra a CDB Centro de Distribuição de Barão pedindo a suspensão da licença ambiental da empresa de logística opera em Barão de Cocais, na região Central de Minas.

Segundo o MP, foram constatadas irregularidades no processo de licenciamento ambiental para a instalação de um terminal de minério no município mineiro.

“O Ministério Público de Minas Gerais constatou ausência do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) e das audiências públicas necessárias para a obtenção da licença ambiental”, diz o órgão.

O governo de Minas foi citado na ação do MP. Segundo os promotores, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad) teria emitido a licença ambiental sem exigência do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

“Na ACP, com pedido de tutela de urgência, o MPMG solicita que a Justiça suspenda a licença ambiental até que os estudos sejam apresentados e avaliados. Para o Ministério Público, a prevenção de danos ambientais, com a adequada avaliação dos impactos da atividade no ecossistema da região, é essencial na manutenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações”, diz o MP.

Os promotores questionaram a Semad sobre a concessão da licença sem os estudos exigidos e a explicação foi de que a “atividade de terminal de minério está sujeita a licenciamento ambiental, conforme deliberação normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), mas o órgão ambiental teria a necessidade de ajustar a complexidade do processo de licenciamento e dos estudos nele exigidos ao caso concreto”.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a CDB Centro de Distribuição de Barão, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente também foi procurada, mas até o momento não se manifestou.