Cirurgiã plástica presa por morte do marido teve ‘comportamento estranho’ após o crime, diz família

O casal tinha uma relação conturbada, com várias tentativas de separação que não se concretizaram

Itatiaia     Por Maria Fernanda Ramos

A cirurgiã plástica Daniele Barreto apresentou um ‘comportamento muito estranho’ após a morte do marido José Lael de Souza Rodrigues Júnior, de 42 anos, segundo a cunhada dela, Rosana Rodrigues. O crime ocorreu na noite de 18 de outubro.

“Ela não participou do sepultamento. A cidade é pequena, então chegou aos nossos ouvidos que ela havia ido ao cabeleireiro logo depois [da morte] e mandou uma empresa de limpeza limpar o sofá e as cadeiras para tirar o cheiro dele de dentro de casa”, contou ao colunista Carlos Madeiro, do UOL.

A cirurgiã teria, ainda, juntado os pertences do marido já no dia seguinte, e queria entregá-los à família. Além disso, ela alugou uma casa de praia e viajou.

“O comportamento não foi de viúva, porque nós estamos dilaceradas, perdemos um ente querido, maravilhoso; uma pessoa protetora que cuidava de nós e incapaz de apunhalar alguém pelas costas”, afirmou a irmã da vítima.

O casal tinha uma relação conturbada, com várias tentativas de separação que não se concretizaram. A vítima suspeitava até mesmo de um relacionamento extraconjugal da companheira.

A cirurgiã foi presa junta de outras três pessoas. José foi morto por dois homens, que o abordaram e desceram de uma motocicleta e dispararam contra o carro da vítima. O filho dele também estava no carro e foi atingido, mas sobreviveu.