Chuvas no RS: saiba como está o cavalo caramelo, cinco dias após resgate

Chuvas no RS: saiba como está o cavalo caramelo, cinco dias após resgate
Egua Caramelo Egua Caramelo Reprodução | Redes Sociais
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Segundo o médico veterinário, o estado de saúde do animal segue evoluindo muito bem

Itatiaia     Por  

 

O cavalo ‘Caramelo’, que ficou ilhado por quatro dias no telhado de uma casa após as enchentes no Rio Grande do Sul, continua internado no Hospital Veterinário da Ulbra.

Segundo o médico veterinário Henrique Mondardo Cardoso, que acompanha o tratamento de Caramelo desde sua chegada, o estado de saúde do animal segue evoluindo muito bem.

Nessa segunda-feira (13), a equipe médica afirmou que “todos os parâmetros estão dentro da normalidade”, e que novos exames de sangue foram realizados para seguir monitorando o caso. “Ele só tem algumas alterações leves, que remetem à inflamação, bem esperadas para o quadro dele”, afirma Henrique.

Devido ao tempo em que ficou com os movimentos restritos, ‘Caramelo’ desenvolveu algumas lesões na pele e nos músculos.

“Agora, entre a rotina de cuidados dos médicos veterinários e os passeios próximos às baias dos animais de grande porte, a ideia é proporcionar um futuro melhor para Caramelo e fazer com que ele recupere os cerca de 50 kg abaixo do peso ideal”, informou o novoboletim divulgado pelo hospital veterinário.

Resgate

O cavalo ‘Caramelo’, que estava há dias ilhado em um telhado em Canoas, no Rio Grande do Sul, foi resgatado em 9 de maio, por equipes de resgate do estado. Quatro botes foram ao local para retirar o animal, que precisou ser sedado para entrar na embarcação. Imagens do momento foram registradas pelo influenciador Eduardo Bodybuilder.

O translado do cavalo até terra firme durou cerca de 1h. O animal foi colocado em um caminhão da cavalaria do Exército e encaminhado para atendimento veterinário.

 

Número de mortos sobe

Com duas mortes confirmadas nessa segunda-feira (13), o Rio Grande do Sul chegou a 147 vítimas das chuvas históricas O boletim da Defesa Civil ainda contabiliza 127 desaparecidos e 806 feridos.