Champions League: como será o novo formato sem fase de grupos

A Uefa divulgou nesta segunda-feira (4/3) a nova forma de disputa da competição

Por O Tempo Sports 

A tradicional fase de grupos da Champions League chegará ao fim na próxima temporada. A Uefa divulgou nesta segunda-feira (4/3) o novo formato da competição. No lugar de 32 equipes, a liga terá 36 na disputa. 

Primeira fase 

Ao invés de 32 times divididos em grupos, a nova Liga dos Campeões terá 36 equipes em uma tabela comum de pontos corridos. Cada time disputa oito partidas nesta fase com adversários definidos em sorteio.

Os 36 times serão divididos em quatro potes de acordo com critérios específicos. Cada clube enfrentará duas equipes de cada pote, sendo quatro jogos como mandante e quatro como visitante. 

As oito equipes com as melhores campanhas garantem vaga direta às oitavas de final. Já os times que terminarem entre a 9º ao 24º posição vão para um playoff valendo oito vagas nas oitavas. 

Serão eliminadas na primeira fase as equipes que estiverem entre a 25º e a 36º posição após a disputa das oito partidas. 

Vagas extras

A partir da próxima temporada, a Champions League terá quatro equipes a mais na disputa. Segundo a Uefa, os 32 times serão definidos como já acontece, de acordo com a classificação nos campeonatos nacionais. 

Além disso, as quatro vagas restantes para a Liga dos Campeões serão distribuídas conforme as novas regras da Uefa. 

• Vaga um: será do clube classificado em terceiro no campeonato da federação que ocupar a quinta posição na lista de acesso, determinada pelo ranking da Uefa.
• Vaga dois: será concedida a um campeão nacional, ampliando de quatro para cinco o número de clubes campeões que participarão da fase classificatória 
• Vagas três e quatro: serão para as federações com melhor desempenho coletivo de seus clubes na temporada anterior. Cada federação ganhará um lugar automático na primeira fase. 

Motivo da mudança 

De acordo com a Uefa, a alteração será feita na Champions League para deixar a competição ainda mais competitiva desde o início. 

“Isto dá aos clubes a oportunidade de se testarem contra um leque mais vasto de adversários e aumenta a probabilidade de os torcedores verem as equipes de topo se enfrentarem com mais frequência e mais cedo na competição. Também resultará em jogos mais competitivos para todos os clubes”, disse.