Caio Bonfim e Viviane Lyra ficam em 7ª no revezamento misto da marcha atlética

Caio Bonfim e Viviane Lyra ficam em 7ª no revezamento misto da marcha atlética
Caio Bonfim e Viviane Lyra do revezamento misto da marcha atletica Foto: Wagner Carmo/Cbat
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A medalha de ouro foi para María Pérez e Álvaro Martín, da Espanha

O TEMPO Sports

 

Caio Bonfim entrou em ação, nesta quarta-feira, 7 de agosto, junto com Viviane Lyra , para a disputa do revezamento misto da maratona de marcha atlética nas Olimpíadas de Paris. Na prova, a dupla encerrou o percurso na sétima colocação com o tempo de 2:54:08.

A medalha de ouro foi para María Pérez e Álvaro Martín, da Espanha (2:50:31). Os equatorianos Daniel Pintado e Glenda Morejón ficaram com a prata (2:51:22), enquanto os australianos Cowley e Montag completaram o pódio (2:51:38).

"A gente veio entregar o melhor, conquistamos uma excelente colocação. É um orgulho estar representando o Brasil em duas provas", disse Viviane, que disputou sua primeira Olimpíada e ficou em 18º nos 20 km. "Foi minha estreia e pude viver esse momento histórico da marcha brasileira, com a medalha do Caio. Estamos na melhor forma possível, entregamos tudo o que era possível."

Revezamento misto de marcha atlética

A maratona de revezamento misto entrou no programa do atletismo substituindo os 50 km. O anúncio da novidade foi feito pela World Athletics e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em abril de 2023. A prova tem a distância da tradicional maratona (42,195 km), e é disputada pela dupla, em quatro trechos. Cada atleta percorreu dois trechos, sempre o homem iniciava a prova e a mulher disputava o trecho final, passando pela linha de chegada.

O Brasil sempre esteve no top 10 da prova. Caio passou pelos primeiros 11,4 km em 43:33 e entregou a prova para Viviane em 4º lugar. A brasileira fez mais 10 km, e ficou em 8º – durante o percurso, sofreu duas penalidades. Caio fez outros 10 km, e ganhou colocações, beneficiado também pelo pitlane de uma das duplas da China. Viviane, que voltou para o circuito com o Brasil em 5º, terminou em 7º.

Caio afirmou que as penalidades não foram impedimento para o desenvolvimento da prova brasileira. "Eu terminei no individual em 2º, e também tinha duas penalidades. É que o nível das duplas é muito alto mesmo. A prova foi muito, muito forte. Lutamos até o final. Estávamos entre os melhores. Somos sétimos do mundo, estou feliz e orgulhoso. Batemos nosso recorde na prova. A marcha atlética brasileira foi muito bem representada aqui."