Viradouro se consagra a Campeã do Carnaval do Rio de Janeiro 2024

Viradouro se consagra a Campeã do Carnaval do Rio de Janeiro 2024
Viradouro contou a história sobre o mito da serpente vodum na Marquês de Sapucaí Reprodução/Instagram/@unidosdaviradouro
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A escola garantiu o terceiro título da história ao desfilar o enredo “Arroboboi, Dangbé!”, com a história sobre o mito da serpente vodum

 Portal Itatiaia

A Unidos do Viradouro é a grande campeã do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro 2024. A escola garantiu o terceiro título da história ao desfilar o enredo “Arroboboi, Dangbé!”.

As agremiações que vão para o Desfile das Campeãs, que acontece neste sábado (18), são: Imperatriz Leopoldinense (2°), Grande Rio (3°), Salgueiro (4°), Portela (5°) e Vila Isabel (6°). A Porto da Pedra foi rebaixada a série ouro.

A escola confirmou o favoritismo apontado por especialistas e pelo público, após apresentar um desfile “quase perfeito” na segunda-feira (12). A agremiação foi a responsável por fechar o segundo dia de desfiles.

O desfile, liderado pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, contou sobre o mito da serpente vodum, que se tornou uma divindade após uma épica batalha entre reinos da antiga região da Costa da Mina, na África.

Serpente Vodum

Segundo a Viradouro, para o mundo Cristão, a serpente é um animal que foi constituído a partir de um viés negativo, sendo apresentada como símbolo do mal e como quem induziu Eva ao pecado original. Isso fez com que o animal fosse olhado com aversão em grande parte da América Católica.

Porém, em diversas crenças, a serpente é símbolo de regeneração, vida, transformação e recomeço. É essa ideia que a Viradouro quis levar para a avenida. A serpente foi retratada de diversas maneiras: encantada, guerreira, cultuada, camuflada e colorida.

Um dos destaques da apresentação foi a comissão de frente. Uma serpente gigante - que era controlada por um dos integrantes da escola, que rastejava no chão - surgia entre o balé e encantou a Sapucaí.

A escola se apresentou sem grandes problemas de evolução e harmonia. O samba também “pegou” na avenida e foi bastante cantado pelos componentes e público.

A bateria, comandada pelo mestre Ciça, incluiu o toque de atabaques e foi um dos pontos altos da noite. Quem representou a escola de Niterói, que luta pelo tricampeonato, foi a rainha de bateria mineira, Erika Januza.

*Matéria em atualização