Polícia de São Paulo apreende 6 aeronaves usadas pelo crime organizado

Polícia de São Paulo apreende 6 aeronaves usadas pelo crime organizado
Polícia de São Paulo apreende 6 aeronaves usadas pelo crime organizado.jpeg Os policiais encontraram um sítio na Estrada Municipal Abílio Balduíno de Oliveira, em Joanópolis, no interior de São Paulo, com pelo menos cinco aviões desmontados
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Até o momento ninguém foi preso, mas as investigações, que se iniciaram há 1 ano, continuam

Itatiaia     Por 

 

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu seis aeronaves que poderiam estar sendo usadas para transportar drogas, dinheiro ilícito e outros materiais do crime organizado. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública nesta terça-feira (8). As equipes do 30° Distrito Policial, no Tatuapé, zona leste da capital paulista, descobriram que uma quadrilha, responsável pelas aeronaves, prestava serviços para facções criminosas.

A primeira apreensão aconteceu em agosto em um pátio no Campo de Marte, aeroporto que fica na zona norte da cidade. As suspeitas começaram porque o antigo dono do avião bimotor não tinha condições financeiras para adquiri-lo.

As investigações prosseguiram até que, na última quinta-feira (3), durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram um sítio na Estrada Municipal Abílio Balduíno de Oliveira, em Joanópolis, no interior de São Paulo, com pelo menos cinco aviões desmontados.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Galli, as aeronaves não tinham autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para estarem no local. Além disso, ele acredita que as partes encontradas no sítio em Joanópolis serviam para a montagem de outras aeronaves, conhecidas como “frankenstein”, que são utilizadas no transporte ilegal de drogas.

O esquema criminoso da quadrilha responsável por esses aviões consiste em prestar serviços para organizações criminosas, tanto as que atuam em São Paulo, quanto em outros estados. A polícia também suspeita do envolvimento de “laranjas”, pessoas que emprestaram os nomes para os verdadeiros donos se beneficiarem, o que é considerado crime. Até o momento ninguém foi preso, mas as investigações, que se iniciaram há 1 ano, continuam.