Morre, aos 11 meses, filho do cantor Zé Vaqueiro

Morre, aos 11 meses, filho do cantor Zé Vaqueiro
Zé Vaqueiro, Ingra Soares e Arthur Foto: Reprodução / Instagram
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Arthur tinha síndrome rara e ficou hospitalizado por quase todo o tempo de vida

O TEMPO 

 

O filho do cantor Zé Vaqueiro e Ingra Soares, Arthur, morreu aos 11 meses de idade. A morte foi confirmada nas redes sociais do artista, na madrugada desta terça-feira (9/7). O bebê, que nasceu em julho de 2023, havia sido diagnosticado com uma malformação congênita decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13 — conhecida como síndrome de Patau.

Arthur chegou a ficar internado por quase dez meses, até que recebeu alta há um mês. Porém, um dia depois de deixar o hospital, o garoto sofreu uma parada cardíaca e precisou ser hospitalizado novamente. 

“Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto estava entre nós,” diz publicação no Instagram do cantor.

A Síndrome de Patau, também chamada de Trissomia 13, é definida pela presença de uma cópia adicional do cromossomo 13 em todas ou na maioria das células de uma pessoa. A condição afeta o desenvolvimento do feto, podendo levar a complicações cardíacas congênitas, além da possibilidade de microcefalia. É possível conseguir o diagnóstico da doença ainda durante a gravidez por meio de diferentes métodos no período pré-natal.

Em maio, Ingra, relatou nas redes sociais como descobriu a doença rara do filho. Na ocasião, ela explicou que o diagnóstico foi dado no primeiro ultrassom morfológico realizado durante a gravidez. "Soube na primeira morfológica que existia alguma alteração, e precisava de muita atenção. Então eu procurei os melhores profissionais para me ajudar no diagnóstico", relatou.

A síndrome não tem cura e exige cuidados específicos para cada caso. Na época, a esposa de Zé Vaqueiro explicou os processos do tratamento multidisciplinar do filho e informou aos seguidores que tinha fé na melhora do bebê, apesar de já se tratarem de ações paliativas. (Com informações do Estadão Conteúdo)