Megaoperação da polícia deixa sete suspeitos mortos no Rio de Janeiro

Segundo a corporação, as ações têm o objetivo de capturar lideranças da maior facção criminosa que atua no estado

Itatiaia     Por  Diana Rogers

Sete suspeitos morreram durante uma megaoperação da Polícia Militar em várias comunidades do Rio de Janeiro. Segundo a PM, as ações têm o objetivo de capturar lideranças da maior facção criminosa que atua no estado e que promove a maior parte dos conflitos armados e tentativas de expansão territorial na Capital e no interior. As ações ocorrem nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade, além de outras comunidades que margeiam a região, como as favelas do Flexal (Inhaúma), Engenho da Rainha, Juramentinho e IPASE (Vicente de Carvalho), Guaporé, Tinta e Quitungo (Brás de Pina e Cordovil).

Os confrontos começaram na madrugada desta terça (27), quando policiais militares entraram em confronto com criminosos armados que saíam do Complexo da Penha com destino à Comunidade do Trio de Ouro, no Centro de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Os quatro ocupantes do veículo foram atingidos e socorridos, porém não resistiram. Com eles, foram apreendidos dois fuzis calibre 7.62, quatro carregadores, dois rádios comunicadores e uma capa de colete balístico, além do carro roubado.

Na Comunidade da Flexal, na zona norte da capital, quatro criminosos ficaram feridos após serem baleados durante um confronto. Três não resistiam e morreram. Na ação, os policiais militares apreenderam duas pistolas.

Também houve confronto na Av. Brás de Pina, zona norte da cidade. Criminosos armados em um carro atiraram contra policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vila Cruzeiro, dando início a um confronto. Os bandidos fugiram a pé e os policiais apreenderam no veículo 31 tabletes de maconha prensada e uma pistola calibre 9mm.

Na Comunidade do Quitungo, tambem na zona norte, equipes do 16º BPM (Olaria) desmobilizaram um ponto de venda de drogas, prendendo dois homens e apreendendo dois rádios comunicadores e drogas.

No Complexo da Penha, um policial do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) foi atingido no braço e socorrido ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio. O estado de saúde do militar é estável.

Na Comunidade Nova Brasília, no interior do Complexo do Complexo do Alemão, um suspeito foi ferido em um confronto com as equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), e um segundo criminoso foi preso. Dois fuzis foram apreendidos.

Em diversos pontos das comunidades, os criminosos atearam fogo em barricadas e jogaram óleo nas ruas, para dificultar a movimentação das equipes. As ações seguem em andamento.

Polícia civil também realiza ações contra facção criminosa

A maior facção criminosa que atua no estado também é alvo de operações da Polícia Civil. Agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) atuam no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Após levantamentos de inteligência e monitoramento, os agentes constataram uma movimentação de criminosos na região que, além do tráfico de drogas, são investigados por roubo de veículos praticados em diversos pontos da cidade. Não há informações de presos.