Testemunhas são ouvidas em audiência sobre atropelamento que matou três pessoas durante torneio leiteiro em Juiz de Fora

Testemunhas são ouvidas em audiência sobre atropelamento que matou três pessoas durante torneio leiteiro em Juiz de Fora
Fórum Benjamin Colucci, em Juiz de Fora — Foto: Marcelo Albert/TJMG Dez pessoas, sendo sete
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Um novo encontro foi agendado para a próxima quarta-feira (9). Geovani Schaeffer, motorista que invadiu o estacionamento do Estádio Municipal, responde por homicídio triplamente qualificado, sendo três consumados e oito na forma tentada.

Por g1 Zona da Mata e TV Integração — Juiz de Fora

 

Dez pessoas, sendo sete testemunhas e três vítimas, foram ouvidas na segunda-feira (30) durante a primeira audiência de instrução do caso do atropelamento ocorrido no torneio leiteiro, que resultou na morte de três pessoas em Juiz de Fora, há pouco mais de um ano.

Na época, o carro era conduzido por Geovani Schaeffer, que, segundo informações da Polícia Militar, teria se envolvido em uma briga durante a festa, saído do local, buscado o veículo e entrado em alta velocidade no estacionamento do Estádio Municipal.

Ele permanece preso no Presídio de Eugenópolis e responde por homicídio triplamente qualificado — três consumados e oito na forma tentada. As qualificadoras são: motivo torpe, recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima e a vítima sendo menor de 14 anos.

 

Audiência de instrução

???? A audiência de instrução e julgamento é uma etapa do processo em que são coletadas provas e depoimentos para ajudar o juiz a entender os fatos e tomar uma decisão.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por conta do não comparecimento de outras cinco testemunhas na sessão de segunda-feira, um novo encontro foi agendado para a próxima quarta-feira (9), onde mais dez pessoas serão ouvidas.

 

Resumo do caso: veja o que aconteceu

 

Carro após atropelamento no torneio leiteiro de Juiz de Fora, foto de arquivo — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Carro após atropelamento no torneio leiteiro de Juiz de Fora, foto de arquivo — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

 

  • Segundo a polícia, o motorista teria se envolvido em uma briga com desconhecidos. Ele, então, deixou a festa, buscou o carro e entrou no espaço em alta velocidade, atropelando quem estava na frente;
  • Ao todo, foram 12 pessoas atropeladas. Dois veículos que estavam estacionados também foram atingidos;
  • Dionizia Marinho Lopes, de 56 anos, morreu na hora;
  • Helena de Macedo, de 3 anos, estava no colo da mulher, foi socorrida, mas morreu na madrugada do dia 11 de setembro;
  • Elear Maria Faião, de 58 anos, que também foi atingida pelo carro, morreu quase 25 dias depois do atropelamento;
  • Após o crime, o motorista foi espancado e socorrido em estado grave. Ele tem passagens criminais por agressão à ex-companheira e por desentendimento familiar;
  • Vítimas e testemunhas do atropelamento foram ouvidas pela Polícia Civil;
  • A hipótese de acidente alegada pela defesa de Geovani foi descartada pela polícia, que afirmou que a tragédia foi intencional;
  • Após finalização do inquérito, o motorista responde por homicídio triplamente qualificado — três consumados e oito na forma tentada na Justiça.