Manifestantes denunciam supostos assédios morais no Demlurb

Manifestantes denunciam supostos assédios morais no Demlurb
Foto: redes sociais
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Protesto, no pátio do Departamento de Limpeza Urbana, contou com faixas e carro de som; ônibus foram impedidos de sair

Por Sandra Zanella Tribuna de Minas 

Supostos assédios morais vivenciados por funcionários do Demlurb (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) foram denunciados em manifestação, na manhã desta terça-feira (20), organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu-JF). O ato, no pátio do Demlurb, na Vila Ideal, Zona Sudeste, contou com faixas de protesto e carro de som. Além disso, “ônibus ruins, sem banheiro e com ferramentas dentro”, que fariam o transporte inadequado dos trabalhadores, foram impedidos de sair do local.

De acordo com o sindicato, há péssimas condições de trabalho, e a categoria estaria adoecendo em função de um ambiente de trabalho opressivo. Para o Sinserpu-JF, os problemas são agravados “pela falta de diálogo com a Administração Municipal”, diante de “repetidos casos de assédio moral, que criam um clima tenso e angustiante, sem respostas satisfatórias”.

“O Demlurb está na UTI, e precisamos tirá-lo de lá, com a ajuda de todos. O ato é para dar voz aos servidores que sofrem com a situação”, dispara a presidente do sindicato, Deise Medeiros. Funcionário do Departamento e diretor Social, de Raça e Gênero do Sinserpu-JF, Adenilson Reginaldo, o “Zé Neguinho”, pediu aos servidores para denunciarem qualquer situação de assédio ou irregularidade, garantindo o apoio da entidade.

“O sindicato fala e busca contato com os gestores municipais e não tem retorno, vira um monólogo então. Eles não respondem às nossas indignações diárias”, afirma Deise Medeiros. Segundo ela, há cerca de um mês foram enviados dois ofícios à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), pedindo explicações sobre as condições de trabalho dos servidores, e não houve resposta.

Demlurb afirma não haver registro de assédio

A Tribuna entrou em contato com a assessoria da PJF questionando a situação de assédio denunciada. Em nota sobre a manifestação realizada nesta terça, o Demlurb afirma reconhecer o direito legítimo de representação dos trabalhadores e informa que não há qualquer registro formalizado sobre supostas situações de assédio. “Reforçamos ainda que, em todas as atividades desenvolvidas pelo Demlurb, o Departamento prima por observar estritamente todos os direitos trabalhistas e condições legais aplicáveis.”