Eliminação, goleada e vexame marcam início do trabalho de Jardim no Cruzeiro

Contratado para substituir Fernando Diniz, treinador português ainda não conseguiu dar uma cara à equipe e vem sofrendo com derrotas
Por Raphael Vidigal Aroeira O Tempo
Contratado para substituir Fernando Diniz no comando do Cruzeiro, o técnico português Leonardo Jardim está longe de ter um desempenho esperado pela torcida até o momento.
Logo em sua chegada, ele viu a equipe ser eliminada nos pênaltis para o América na semifinal do Campeonato Mineiro, o que aumentou o jejum de títulos estaduais da Raposa, após dois empates e atuações que deixaram muito a desejar.
Com um período de 35 dias de treinamento, o Cruzeiro voltou a campo na abertura do Campeonato Brasileiro e venceu o Mirassol, que estreia na série A, por 2 a 1. Depois de um início fulminante, com gols de Dudu e Gabibol em assistências de William, a equipe acabou encurralada e sofreu com a pressão do adversário até o final. Cássio defendeu um pênalti, mas, pouco depois, não conseguiu impedir o único tento dos adversários, que colocou uma dose de tensão nos jogadores e na torcida.
A estreia na Sul-Americana, contra o Unión de Santa Fé da Argentina também não deixou boa impressão. A Raposa se contentou em defender o empate, mas acabou castigada ao sofrer um gol no último lance e sair derrotada por 1 a 0.
Contra o Internacional, pela segunda rodada do Brasileirão, a expulsão polêmica do zagueiro Jonathan Jesus aos 20 minutos do primeiro tempo atenuou as críticas após a goleada sofrida por 3 a 0 no Beira Rio.
Mas o vexame histórico com a derrota no Mineirão por 2 a 1 para o modesto Mushuc Runa do Equador reacendeu a pressão sobre todo o elenco e a diretoria, incluindo questionamentos a Leonardo Jardim, apesar do pequeno tempo de trabalho.
Sob seu comando, a Raposa entrou sete vezes em campo, com uma vitória, dois empates e quatro derrotas. Um aproveitamento de 23% dos pontos conquistados. São 11 gols sofridos e seis marcados. Até aqui, o treinador já utilizou 25 atletas.
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