Cruzeiro reencontrará Fernando Seabra, preterido na Toca e benquisto no Bragantino
Apesar de iminente rebaixamento, técnico faz parte do projeto de longo prazo da Red Bull
O Tempo Sports Por Gabriel Moraes
Cerca de dois meses após demitir o treinador, o Cruzeiro reencontrará Fernando Seabra, hoje no comando do Red Bull Bragantino. Apesar de passar por apuros no Campeonato Brasileiro, o paulista faz parte do projeto de longo prazo de seu clube e não tem o cargo pressionado, mesmo com um iminente rebaixamento.
Faltando três rodadas para o fim da competição, o Massa Bruta é o 18º colocado, com 37 pontos, dois a menos que o Fluminense, primeiro fora do Z4. A equipe encara a Raposa no domingo (1/12), a partir das 18h30 (de Brasília), no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Após este duelo, válido pela 36ª rodada, o Bragantino terá pela frente o Athletico, outro que está na parte de baixo da tabela (fora de casa); e o Criciúma (em casa), clube que abre a zona de rebaixamento e tem um ponto a mais. Ou seja, enquanto a partida deste domingo é diante de um time que briga por uma vaga na Libertadores, as duas seguintes serão de "desesperados".
Seabra retornou ao Red Bull no final de outubro, após a demissão do português Pedro Caixinha, e levou os auxiliares Álvaro Martins e Vinicius Rovaris, que também trabalhavam na Toca da Raposa. Até aqui, foram quatro jogos, com três empates e uma derrota – 4 a 1 para o Internacional, na última rodada.
No Cruzeiro
Profissional tem 47 anos e nasceu em São Paulo. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Campeão pelo sub-20, Fernando Seabra ganhou notoriedade na reta final do Brasileirão de 2023, quando ajudou o então diretor técnico Paulo Autuori a livrar o Cruzeiro da degola. Na virada do ano, a gestão de Ronaldo Fenômeno preferiu contratar o argentino Nicolás Larcamón, enquanto o brasileiro preferiu assumir o sub-23 do Bragantino.
Com a saída de Nico, em abril, Seabra foi recontratado para a equipe profissional. Permaneceu no cargo mesmo com a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para Pedro Lourenço.
Ao todo, foram 34 partidas, com 16 triunfos, 8 empates e 10 reveses. Foi demitido no dia 23 de novembro, após poupar titulares e empatar com o Cuiabá. Seu substituto foi Fernando Diniz, que tem um aproveitamento inferior a 30%.
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