Corpos de 6 dos 7 mortos em queda de avião no Sul de MG são liberados pelo IML de BH

Corpo da criança de 2 anos é o único que ainda passa por exames; restos mortais ainda não foram encaminhados para o trabalho funerário

itatiaia   Por Renato Rios Neto, Célio Ribeiro

Seis dos sete corpos das vítimas do acidente de avião em Itapeva, no Sul de Minas, foram liberados do Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte na noite desta segunda-feira (29), poucas horas após chegarem ao órgão ligado à Polícia Civil. A aeronave havia saído de Campinas, em São Paulo, com destino a capital mineira.

A Itatiaia apurou que apenas o corpo da criança de 2 anos ainda não foi liberado. Apesar dos restos mortais terem passado pelos exames, eles ainda não foram retirados por equipes funerárias.

Mais cedo, a Polícia Civil mineira informou que os restos mortais seriam examinados por meio de datiloscopia (identificação pela impressão digital) mas, por conta do estado dos corpos, poderia ser necessária a identificação por meio do DNA. Não se sabe, até o momento, quais foram os exames feitos.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) já investigam o caso, porém as causas dessa tragédia ainda são desconhecidas. Moradores de Itapeva disseram que chovia bastante na manhã de ontem no momento do acidente.

Acidente

A queda de um avião monomotor deixou sete mortos na manhã deste domingo (28), em Itapeva, no Sul de Minas Gerais. O acidente aconteceu no bairro Monjolinho, próximo ao Hotel Vale Suíço, na zona rural da cidade.

A aeronave decolou às 10h09, do Aeroporto Estadual de Campos dos Amarais, em Campinas, São Paulo, com destino a Belo Horizonte. Haviam sete pessoas a bordo, sendo cinco passageiros e dois tripulantes. Todos os sete ocupantes morreram.

Equipes do Corpo de Bombeiros realizam uma operação de resgate no local. Os militares tentam retirar os corpos das vítimas, que estão presos em meio a fuselagem da aeronave. De acordo com a corporação, algumas pessoas da região presenciaram o avião se partindo no ar e caindo no solo. Ainda não se sabe o que pode ter provocado a queda.

Em nota à imprensa, a família de Geberson Henrique Tadeu Chagas Pereira, de 44 anos, lamentou o ocorrido e a perda do piloto no acidente aéreo. "[Geberson] trilhou uma carreira de mais de 12 anos de profissão, sempre guiado pela responsabilidade e pelo bem do outro. Ele deixa mulher, duas filhas, de 5 anos e de nove meses, família e amigos que muito o amam”, declarou por meio da assessoria de imprensa.