Adolescente desaparecida desde 2023 é encontrada morta e enterrada em sítio no interior de SP

De acordo com a PM, empresário e caseiro do sítio são suspeitos; jovem teria ido fazer entrevista de estágio na empresa

Itatiaia     Por Talyssa Lima

Uma adolescente de 16 anos que estava desaparecida desde dezembro de 2023, foi encontrada morte e enterrada em um sítio em Nova Granada, em São Paulo, nesta terça-feira (27). Duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime, um empresário e o caseiro do imóvel.

Segundo a Polícia Militar (PM), o dono da empresa contou que a vítima, Giovana Pereira Caetano de Almeida, de São José do Rio Preto, cerca de 140 km da capital paulista, foi até a empresa para uma entrevista de estágio e em um determinado momento passaram a usar cocaína. O empresário e outro funcionário afirmaram, ainda, que tiveram relações sexuais com a vítima.

O corpo da adolescente foi encontrado após uma denúncia, de que havia um corpo enterrado na propriedade rural. No local, o caseiro do sítio foi abordado, confirmou a informação e levou os policiais onde estava Giovana. Ao encontrar a ossada, os policiais foram atrás do dono da propriedade, sendo um empresário em São José do Rio Preto.

A polícia foi até a empresa e ao ser questionado e informado sobre o corpo, o empresário negou em um primeiro momento, mas acabou confessando que levou o corpo até o local, no dia 21 de dezembro de 2023, com a ajuda de um funcionário.

Ainda segundo a polícia, o suspeito contou que a adolescente ficou sozinha na sala durante um tempo, quando teria tido um mal súbito. Os suspeitos, então, colocaram a vítima em uma caminhonete e a levaram até a propriedade rural. O dono da empresa não soube informar a identificação da vítima de primeira, mas com a ajuda dos funcionários, ele achou um documento semelhante a um currículo que continha os dados da adolescente.

Duas armas foram apreendidas junto com os suspeitos. O dono da empresa e o caseiro, que o ajudou a enterrar o corpo da adolescente, foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posso ilegal de arma de fogo, segundo o g1.