2024: primeiro ano da SAF do Galo promete gastos e investimentos conscientes

2024: primeiro ano da SAF do Galo promete gastos e investimentos conscientes
Coletiva de imprensa Sérgio Coelho e Rodrigo Caetano, do Atlético-MG — Foto: Pedro Souza / Atlético
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Próxima temporada será a da afirmação do novo modelo de gestão do futebol do clube

Fonte: O Tempo     Por Fernando Martins Y Miguel

A temporada de 2024 será o primeiro ano da SAF no Atlético, que oficialmente se tornou sociedade anônima em novembro passado e teve poucos dias ativamente no calendário do futebol. Ainda não deu para notar qualquer grande mudança significativa no dia-a-dia do clube ou mudança na forma de gestão.

Nos bastidores, a principal notícia com a implementação da SAF foi o aporte de R$ 500 milhões e o pagamento de R$ 300 milhões em dívidas bancárias, em dezembro. Ainda restam cerca de R$ 400 milhões em dívidas com os bancos, porém, são dívidas que a gestão irá administrar com as receitas geradas no ano de 2024.

O clube revelou que a dívida total pré-SAF era de R$ 2,011 bilhões (incluindo a dívida da Arena MRV). Sem contar o estádio, a pendência total alvinegra é de R$ 1,571 bilhão. Com isso, a gestão do futebol do clube (formada por Rubes Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e outros empresários) terá 75% da SAF alvinegra com a associação sendo a responsável pelos 25% restantes.

Por abarcar toda a dívida do clube, a Galo Holding, gestora do futebol do clube promete gasto e investimento conscientes para atingir dois objetivos: manter o nível técnico do time equiparado com os principais times brasileiros e pagar a dívida nos próximos anos.

Além de restarem R$ 400 milhões em dívidas com os bancos, o Atlético possui débitos relacionados ao Profut (cerca de R$ 300 milhões) e a processos trabalhistas (cerca de R$ 200 milhões).

Em 2024, o Atlético pretende reestruturar o endividamento com o intuito de diminuir os juros e aumentar o prazo para pagamento. O novo cálculo dos débitos do clube será atualizado pela gestão da SAF e da associação nos próximos meses.

“Meu grande sonho é que a SAF seja tão eficiente que possamos abrir o capital. O Atlético só será a potência que desejamos se ele tiver uma boa estrutura de capital. A SAF foi só o primeiro passo. Queremos eficiência e lucro operacional para um dia o Atlético ir à bolsa de valores”, revelou Rubens Menin.