Prepare-se para o CNU: veja dicas e informações importantes sobre o concurso

16 de agosto de 2024 99

Concurso Nacional Unificado, o Enem dos Concursos, tem mais de 2 milhões de inscritos Foto: Reprodução Site Secretaria de Comunicação Social

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Em entrevista a O TEMPO Brasília, o coordenador-geral de logística do CNU esclareceu as principais dúvidas sobre o processo seletivo

Por Fransciny Ferreira

BRASÍLIA – O Concurso Nacional Unificado (CNU) será realizado no próximo domingo (18) em 228 cidades de todo o país. Segundo o Ministério de Gestão e Inovação (MGI), mais de 2,1 milhões de candidatos se inscreveram para disputar 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. As remunerações para essas vagas podem chegar até R$ 23 mil.

A coordenação-geral de logística do CNU, que popularmente conhecido como o "Enem dos Concursos", está a cargo de Alexandre Retamal. Em entrevista a O TEMPO Brasília, ele esclareceu as principais dúvidas sobre o processo seletivo que, inicialmente, seria realizado em maio deste ano e foi remarcado em função da tragédia climática no Rio Grande do Sul.

Ele destaca que o concurso, apelidado de "Enem dos Concursos", exigiu um esforço organizacional expressivo. Diferentemente do Exame Nacional do Ensino Médio, que é aplicado em praticamente todos os municípios do país, este será realizado em 228 cidades, o que demanda deslocamento dos participantes. Para minimizar esse impacto, foi tomado o cuidado de garantir que nenhum candidato precise percorrer mais de 100 km de sua cidade de origem.

“Claro que a gente se inspirou na experiência do Enem, a gente trouxe toda aquela rede de governança que existe para viabilizar a aplicação do Enem e aprimoramos ela, inclusive trazendo a Força Nacional e a Abin para dentro dessa rede. O que acontece é que como a gente tem 2,1 milhões de pessoas inscritas, tem cidades que vão ter o triplo de pessoas do que o Enem recebe. Então é uma operação logística muito maior”, explicou.

Veja abaixo as principais perguntas e respostas sobre o CNU:

O cancelamento do CNU ocorreu quando os cadernos de provas já estavam nos locais de aplicação. Que medidas o MGI adotou para garantir que o conteúdo não fosse vazado?

De acordo com Retamal, os 18.577 malotes contendo os cartões de provas foram enviados para um local seguro em Brasília, onde cada pacote foi revisado para assegurar que não houvesse qualquer violação: “A gente tinha que ter certeza de que nenhum malote tinha sido violado para ter certeza que a segurança da prova estava garantida. Se houvesse qualquer tipo de vazamento, a gente teria que imprimir as provas de novo, criar uma nova prova, ia ser um processo muito mais longo”.

Ainda segundo ele, durante os três meses de custódia, a segurança foi garantida pela Polícia Federal (PF) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “Elas ficaram guardadas em local seguro com vigilância 24x7 [24 horas, sete dias da semana], segurança física também o tempo inteiro, câmeras. E, além disso, realizamos visitas inopinadas semanais junto com Abin, em que a gente não avisa que está indo”, explicou o coordenador-geral.

O meu local de prova continua sendo o mesmo que foi indicado em maio?

Não. Segundo Alexandre Retamal, apenas dois Estados, Acre e Tocantins, mantiveram os mesmos locais de aplicação das provas. Ele também alertou que muitos candidatos não acessaram o cartão de confirmação, o que pode levar a deslocamentos desnecessários até os locais previstos para maio, resultando na perda do exame.

“Por isso, a gente está recomendando muito que todos verifiquem o local da prova em seu cartão de confirmação. Muita gente teve o local de aplicação modificado”, explicou. Se você ainda não conferiu onde vai fazer o CNU, acesse aqui o site com todas as informações sobre o concurso: https://cpnu.cesgranrio.org.br/login

Eu preciso fazer a prova no turno da manhã e da tarde? Sim. Todos vão fazer a prova de manhã e de tarde no horário de Brasília. “A gente está reforçando isso porque tem gente que ainda tá com essa dúvida: todos vão fazer prova de manhã e de tarde. Isso vale para todos. E no meio vai ter um intervalo para almoçar”, explicou o coordenador-geral de logística do CNPU.