Criminosa que usava apps de relacionamento para roubar e extorquir é presa no ES
Ela marcava encontros com as vítimas, que eram agredidas e extorquidas; marido da suspeita está foragido
Itatiaia Por Paula Arantes
Uma mulher de 32 anos foi presa pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) suspeita de sequestrar pessoas que só eram liberadas mediante pagamento, no bairro Lagoa, na Grande Jacaraípe, na Serra. Ela agia em conjunto com o marido, atraindo as vítimas, do sexo masculino, por meio de aplicativos de relacionamento. O crime aconteceu em dezembro do último ano, mas a prisão só aconteceu nessa terça-feira (18). O parceiro da mulher segue foragido.
Na ocasião do crime, um homem contou à Polícia que marcou um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento, e quando chegou no lugar combinado, foi surpreendido por três homens, que o espancaram. A vítima foi despida e agredida de formas diferentes. Os agressores fizeram cortes com faca pelo corpo dele, colocaram uma arma em sua boca e deram coronhadas, principalmente, na cabeça da vítima.
A mulher que foi presa e o marido dela faziam parte de uma associação criminosa que comete o mesmo crime: roubo e extorsão mediante restrição à liberdade, conhecido popularmente como “sequestro relâmpago”. Em janeiro deste ano, um casal que integra a quadrilha também foi preso. O grupo criminoso era formado por, pelo menos, seis pessoas. Em janeiro, a PC já havia contabilizado 20 vítimas.
O delegado titular da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS), na ocasião da primeira prisão gerada pela investigação, afirmou que “uma vez rendidas, as vítimas eram imobilizadas e torturadas para que fornecessem senhas de bancos e realizassem transferências. Os criminosos também entravam em contato com familiares das vítimas ou terceiros próximos, para extorquir mais dinheiro”.
A mulher que foi detida foi localizada trabalhando em uma pastelaria no bairro Parque Residencial Laranjeiras, município da Serra. Ela foi conduzida à 3ª Delegacia Regional da Serra, onde foi dado cumprimento do mandado por roubo e extorsão mediante restrição à liberdade da vítima. Depois, foi encaminhada ao presídio.
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