PF prende dois homens com R$ 500 mil em Niterói (RJ) em operação contra crimes eleitorais

PF prende dois homens com R$ 500 mil em Niterói (RJ) em operação contra crimes eleitorais
Crimes eleitorais: Polícia Federal prende homens com R$ 500 mil em Niterói (RJ) Foto: Polícia Federal
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

Cédulas estavam dentro de uma mochila em um veículo de uso exclusivo do DER-RJ; suspeita é de uso para compra de votos

O Tempo   Por Hédio Ferreira Júnior

 

BRASÍLIA - Dois homens foram presos em flagrante na cidade de Niterói (RJ), nesta quinta-feira (24), pela Polícia Federal (PF), por portarem, em espécie, R$ 500 mil. O dinheiro estava dentro de uma mochila em um veículo de uso exclusivo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Rio de Janeiro.

As suspeitas são de que o montante seria usado para praticar corrupção eleitoral e compra de votos. Transportar e sacar grande quantidade de dinheiro em período eleitoral é proibido. 

Niterói está entre as 51 cidades brasileiras com eleições em 2º turno neste domingo (27). Disputam a prefeitura do município o ex-prefeito Rodrigo Neves (PDT) e o deputado federal Carlos Jordy (PL). Ainda não foram divulgadas informações sobre um possível envolvimento de alguma das candidaturas no caso.

A abordagem aos dois homens ocorreu por meio de um trabalho de inteligência e troca de informações. Tanto os dois homens quanto o veículo e o dinheiro apreendido foram encaminhados à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro para o prosseguimento das investigações Um inquérito policial foi instaurado para apurar a prática de corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Com esta apreensão, a Polícia Federal no Rio de Janeiro contabiliza, até agora, R$ 4.565.040,00 em dinheiro em espécie apreendido em ações de combate à corrupção eleitoral em 2024 no estado.

Só no 1º turno, foram apreendidos mais de R$ 50,4 milhões ligados a irregularidades, sendo R$ 21,8 milhões em espécie. Segundo a Polícia Federal, os principais crimes apurados foram propaganda irregular e compra de votos. Em Minas Gerais, foram 18 ocorrências.