Operação Áspide mira organização especializada no furto de motocicleta

Operação Áspide mira organização especializada no furto de motocicleta
Divulgação PCMG
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Por ASCOM-PCMG

 

Com foco no combate a uma associação criminosa especializada no furto de motocicletas de baixa cilindrada, atuante em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou a operação Áspide, na manhã desta terça-feira (3/12).

Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão domiciliar e outros dez de prisão, nas cidades de Uberlândia, Alfenas (Sul de Minas) e São Paulo. A ação resultou na apreensão de diversas peças de motocicletas, itens relacionados com os crimes investigados.

Além do furto, o grupo alvo da ação é investigado por receptação, falsificação de documentos públicos (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV) e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.

 

Levantamentos policiais

As investigações tiveram início há quase um ano, quando o líder da associação criminosa, um homem de 23 anos, foi preso em flagrante com uma motocicleta furtada e adulterada. Conforme apurado, o suspeito furtava motos em Uberlândia, as desmontava e vendia as peças para pequenas oficinas.

Além disso, o homem é investigado por adulterar as motocicletas e revendê-las, em redes sociais, como veículos que possuem débitos de financiamento em instituições bancárias.

O suspeito foi preso em flagrante cinco vezes em menos de um ano.

 

Atuação em grupo

De acordo com o apurado pela PCMG, o investigado contava com auxílio de outras pessoas na adulteração dos sinais identificadores dos veículos (chassi e motor), confecção de placas falsas e de documentos CRLV, bem como na prospecção de interessados em adquirir os veículos que eram oferecidos em redes sociais.

Os policiais identificaram que a associação contava com quatro núcleos de atuação: apoio material nos furtos, venda de peças, venda de motocicletas adulteradas e falsificação de documentos e placas de veículos.

 

Áspide

O nome da operação faz referência a uma serpente venenosa, simbolizando a astúcia, rapidez e letalidade do animal, assim como a ação da polícia no combate à criminalidade.