Golpe da ‘bomba baixa’: veja o que a fiscalização da ANP encontrou em postos de Minas

Golpe da ‘bomba baixa’: veja o que a fiscalização da ANP encontrou em postos de Minas
No golpe da bomba baixa’, os fraudadores fornecem combustíveis em uma quantidade menor do que está registrado na bomba
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Ao todo, 44 ações foram realizadas em postos de combustível do estado na primeira quinzena de dezembro

Rômulo Ávila Fonte Portal Itatiaia

O golpe da bomba baixa, flagrado recentemente por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que abasteciam uma viatura em um posto de combustível na BR-101, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, deixa motoristas em alerta. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza fiscalizações frequentes em postos e revendedores de todo Brasil. A última ocorreu nos dias 4 e 14 de dezembro em onze estados, incluindo Minas Gerais.

Ao todo, 44 ações foram realizadas em Belo Horizonte, Betim, Governador Valadares, Nova Serrana, Perdões, Santo Antônio do Amparo, Três Corações e Uberlândia. Os fiscais não identificaram o chamado golpe da ‘bomba baixa’. Na prática, a bomba é alterada para enviar menos combustível para o tanque, mas o marcador registra mais. O consumidor paga e não leva.

Conforme a ANP, “os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis”.

Na ocorrência de São Gonçalo, que resultou na prisão do gerente do posto, os agentes da PRF observaram que o visor da bomba indicava 81,66 litros de diesel, mas o tanque da viatura tem capacidade para 76 litros. Eles desconfiaram de fraude e determinaram que o frentista realizasse o teste no balde de aferição de 20 litros e confirmaram o golpe.

Veja o que a fiscalização encontrou em Minas:

Em Perdões, Santo Antônio do Amparo e Uberlândia, quatro postos foram autuados por exibição do painel de preços em desacordo com a legislação; comercializar combustível em recipiente não certificado pelo Inmetro; ausência de instrumento de análise obrigatório; e dispor de termodensímetro (equipamento instalado na bomba de etanol para verificação de aspectos de qualidade) com defeito.

Em Belo Horizonte, Betim, Governador Valadares, Nova Serrana e Três Corações não foram encontradas irregularidades.