Furtos de cabos em Minas Gerais geraram prejuízo de mais de R$ 4,6 milhões

Furtos de cabos em Minas Gerais geraram prejuízo de mais de R$ 4,6 milhões
Operação educativa busca regularizar a atuação de ferros-velhos em Belo Horizonte. — Foto: Bruno Daniel
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Dados da BHTrans indicam que em janeiro e fevereiro deste ano foram furtados 577 metros de fios

Por Vitor Fórneas e Juliana Siqueira 

 

O furto de cabos, em sua maioria de cobre, gerou prejuízo de mais de R$ 4,6 milhões para a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) nos últimos anos. A substituição por aqueles de material sem valor comercial tem sido uma estratégia para reduzir os crimes. Nesta quarta-feira (27 de março), uma operação educativa, que integra uma ação de combate ao comércio irregular de fios de cobre e outros materiais metálicos, foi realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Guarda Municipal e as polícias Civil e Militar de Minas Gerais, no bairro Engenho Nogueira, região Noroeste da capital.

Dados da BHTrans indicam que em janeiro e fevereiro deste ano foram furtados 577 metros de fios, o que resultou em um custo de R$ 5 mil em reparos. Em 2023 foram 9.041 metros levados pelos criminosos, o que representa um prejuízo de R$ 87 mil para a empresa que gerencia o trânsito na capital mineira. Os números, porém, mostram diminuição na prática delituosa, pois em 2022 foram 50.414 metros de cabos furtados, o que gerou um rombo de R$ 447 mil. 

A explicação para a queda nos números, segundo a BHTrans, é a troca dos cabos de energia elétrica dos semáforos de Belo Horizonte por fios de liga metálica, que não têm atratividade comercial. “A substituição vem acontecendo em todos os locais em que há furtos ou mesmo quando há necessidade de manutenção. A queda no número de substituições em função do furtos já vem demonstrando o êxito da iniciativa”, explicou.

Procurada, a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte informou que até o último domingo (24 de março) foram registradas 15 ocorrências de furtos de cabos neste ano. Em 2023 foram 82. 

Cemig

Nos últimos cinco anos, a Cemig teve prejuízo financeiro de R$ 4,96 milhões devido à quantidade de cabos furtados. No entanto, a situação está mudando. Conforme a companhia, atualmente quase 100% da rede elétrica da empresa já foi substituída, restando somente a fiação de cobre na rede subterrânea no centro de Belo Horizonte.

Os dados mostram como o prejuízo da companhia foi diminuindo ao longo do tempo com a substituição dos cabos. No ano passado, o dano foi de R$ 405 mil e, em 2022, de R$ 1,25 milhão. 

Projeto MASP

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que para lidar com a questão no município há o Projeto MASP (Metodologia Ágil de Solução de Problemas), sob a coordenação do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH). Atuam de forma conjunta a BHTrans, a Guarda Municipal, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Subsecretaria de Fiscalização (SUFIS), a SLU, e a Cemig, com a parceria da Operadora OI.

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O furto de cabos, em sua maioria de cobre, gerou prejuízo de mais de R$ 4,6 milhões para a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) nos últimos anos. A substituição por aqueles de material sem valor comercial tem sido uma estratégia para reduzir os crimes. Nesta quarta-feira (27 de março), uma operação educativa, que integra uma ação de combate ao comércio irregular de fios de cobre e outros materiais metálicos, foi realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Guarda Municipal e as polícias Civil e Militar de Minas Gerais, no bairro Engenho Nogueira, região Noroeste da capital.

Dados da BHTrans indicam que em janeiro e fevereiro deste ano foram furtados 577 metros de fios, o que resultou em um custo de R$ 5 mil em reparos. Em 2023 foram 9.041 metros levados pelos criminosos, o que representa um prejuízo de R$ 87 mil para a empresa que gerencia o trânsito na capital mineira. Os números, porém, mostram diminuição na prática delituosa, pois em 2022 foram 50.414 metros de cabos furtados, o que gerou um rombo de R$ 447 mil. 

A explicação para a queda nos números, segundo a BHTrans, é a troca dos cabos de energia elétrica dos semáforos de Belo Horizonte por fios de liga metálica, que não têm atratividade comercial. “A substituição vem acontecendo em todos os locais em que há furtos ou mesmo quando há necessidade de manutenção. A queda no número de substituições em função do furtos já vem demonstrando o êxito da iniciativa”, explicou.

Procurada, a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte informou que até o último domingo (24 de março) foram registradas 15 ocorrências de furtos de cabos neste ano. Em 2023 foram 82. 

Cemig

Nos últimos cinco anos, a Cemig teve prejuízo financeiro de R$ 4,96 milhões devido à quantidade de cabos furtados. No entanto, a situação está mudando. Conforme a companhia, atualmente quase 100% da rede elétrica da empresa já foi substituída, restando somente a fiação de cobre na rede subterrânea no centro de Belo Horizonte.

Os dados mostram como o prejuízo da companhia foi diminuindo ao longo do tempo com a substituição dos cabos. No ano passado, o dano foi de R$ 405 mil e, em 2022, de R$ 1,25 milhão. 

Projeto MASP

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que para lidar com a questão no município há o Projeto MASP (Metodologia Ágil de Solução de Problemas), sob a coordenação do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH). Atuam de forma conjunta a BHTrans, a Guarda Municipal, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Subsecretaria de Fiscalização (SUFIS), a SLU, e a Cemig, com a parceria da Operadora OI.

“O Projeto MASP possibilita o compartilhamento imediato das informações relacionadas a ocorrências de furtos de cabos, para envolver, de forma ágil, todos setores afetados e atuar na solução do problema gerado por ele. Isso permite sanar a consequência, seja a da falta de sinalização semafórica (com a BHTRANS emitindo alertas semafóricos para evitar congestionamentos e acidentes) ou da queda da energia (quando se trata de cabos da CEMIG), por exemplo”, informou a PBH.