100 metros feminino promete ser uma das mais emocionantes das Olimpíadas

Brasileiras Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo foram eliminadas nas primeiras baterias; Atletas da elite da Jamaica e dos EUA lideram a briga por medalhas
O Tempo Sports Por Bárbara Ribeiro
A prova dos 100 metros rasos feminino promete ser uma das mais emocionantes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com atletas da elite da Jamaica e dos Estados Unidos liderando a briga por medalhas e a possibilidade de quebrar o recorde mundial cada vez mais próxima. A etapa premilinar começou nesta sexta-feira, 1 de agosto, e as brasileiras Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo foram eliminadas nas primeiras baterias.
As brasileiras participaram das classificatórias dos 100 metros rasos feminino nesta sexta-feira (2). No entanto, ambas não conseguiram ficar no top-3 de suas baterias e se despediram da competição.
Vitória Rosa esteve presente na quarta bateria dos 100 metros rasos, ao lado de mais oito atletas. No entanto, largou mal e ficou para trás logo nos primeiros metros. Sem conseguir se recuperar, terminou em 8º lugar com o tempo de 12s02.
Já Ana Carolina Azevedo ficou mais perto da vaga nas semifinais. Pela quinta bateria, a brasileira chegou em quarto lugar com o tempo de 11s32, apenas seis centésimos atrás da terceira colocada. A marca de corte foi da nigeriana Rosemary Chukwuma (11s26).
Prova pode ter recordes
A Jamaica, uma potência no atletismo de velocidade, aposta suas fichas em Shelly-Ann Fraser-Pryce (foto), carinhosamente chamada de “Pocket Rocket”. A atleta conquistou o título dos 100 metros , em 2022, em Eugene, impondo um novo recorde da prova com 10.67 segundos. Hoje, aos 37 anos, Fraser-Pryce é uma das mais consagradas velocistas da história, e traz no currículo oito medalhas olímpicas e dez títulos mundiais. Segundo rumores, Paris 2024 possivelmente será sua ultima participação nos Jogos.
A equipe jamaicana, por sua vez, sofrerá a ausência de Elaine Thompson-Herah, bicampeã olímpica dos 100m e 200m, perderá a chance de defender seu título de Tóquio 2020 devido a uma lesão no tendão de Aquiles e decidiu se retirar do torneio para focar em sua recuperação.
Os Estados Unidos chegam fortes à competição, com destaque para Sha’Carri Richardson. Após ser pega no doping e ficar fora das Olimpíadas de Tóquio por uso de maconha, Richardson teve um retorno triunfal ao atletismo em 2023, conquistando o título mundial dos 100 metros com um tempo de 10.65 segundos. Ela é uma das favoritas ao ouro em Paris e pode ser a responsável por aproximar ainda mais o mundo do recorde de Florence Griffith-Joyner. Os tempos da americana de 10.49 nos 100m feminino e de 21.34 nos 200m se mantêm desde 1988.
A competição, no entanto, não se limita a Fraser-Pryce e Richardson. Outros nomes de destaque incluem Julien Alfred, de Santa Lúcia, com uma marca de 10.78 segundos, Melissa Jefferson, dos Estados Unidos, com 10.80 segundos, e Shericka Jackson, da Jamaica, com 10.84 segundos. Tia Clayton, também da Jamaica, correu os 100 metros em 10.86 segundos, enquanto Rosemary Chukwuma, da Nigéria, e Twanisha Terry, dos Estados Unidos, marcaram 10.88 e 10.89 segundos, respectivamente. Mujinga Kambundji, da Suíça, completa a lista de candidatas ao pódio com um tempo de 10.90 segundos.
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