Suspeito de estuprar quatro meninas em sítio na Grande BH é preso
Vítimas eram próximas da família; homem de 60 anos foi preso na região Noroeste de Belo Horizonte
Itatiaia Por Larissa Ricci, Oswaldo Diniz
Um homem de 60 anos foi preso na região Noroeste de Belo Horizonte, suspeito de estupro de vulnerável contra, pelo menos, quatro meninas, que têm entre 10 e 17 anos. As informações foram repassadas em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (31).
O delegado da Divisão Especializada em Orientação e Proteção a Criança e ao Adolescente (Dopca) Diego Lopes contou que as investigações começaram em dezembro do ano passado.
“A nora do investigado procurou a polícia para denunciar que a filha do primeiro casamento era vítima do homem. Quando ficou sabendo, conversou com familiares e eles souberam de outras duas adolescentes que vinham sendo abusadas”, explicou. Depois disso, a quarta menina foi identificada: a filha do caseiro, de 10 anos.
Os crimes aconteciam no sítio do investigado, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. A polícia acredita que o número de vítimas pode aumentar.
Adolescente estuprada em Buenópolis
Em Buenópolis, na região Central de Minas, um jovem, de 22 anos, também foi preso, suspeito de estuprar uma adolescente, de 13. Sob ameaça de morte, a vítima não contou para a família, e passou apresentar mudança de comportamento. Foi a diretora da escola que percebeu que havia algo de errado. “Ela andava triste e cabisbaixa”, relatou a delegada Thalita Caldeira, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente do Barreiro. Diante disso, ela chamou a família até a unidade de ensino, quando ela relatou o abuso.
Conforme a delegada, Thalita, as investigações começaram em julho de 2023, quando a mãe da adolescente procurou a polícia.
“A vítima contou que deixou o homem entrar na casa, já que era um conhecido da família. Foi então que ele passou a enfocá-la, machucá-la, ameaçá-la de morte e a estuprá-la”, explicou. Ainda segundo a PC, a conjunção carnal foi confirmada em hospital. Uma vizinha chegou a ouvir o pedido de socorro, mas acreditou tratar-se de uma briga entre mãe e filha e, por isso, não acionou a PM.
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