Prefeitura de Carangola apura denúncia de abandono de restos mortais em lixão

Prefeitura de Carangola apura denúncia de abandono de restos mortais em lixão
Prefeitura de Carangola acionou a Polícia Civil de Minas Gerais para investigar o caso — Foto: Arquivo Pessoal
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

A denúncia foi feita no dia 7 de fevereiro por uma autônoma, que atua no lixão; Polícia Civil também investiga o caso

Por O Tempo

 

A Prefeitura de Carangola, na Zona da Mata mineira, apura a denúncia sobre um suposto abandono de restos mortais no lixão da cidade. O material teria sido retirado do cemitério municipal e levado para a área de descarte de resíduos. A denúncia foi feita no dia 7 de fevereiro por uma autônoma, que atua no lixão. O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.

De acordo com nota enviada pela prefeitura, a administração teve conhecimento do caso após uma reunião do prefeito Silas Vieira (Republicanos) com a autônoma, que trabalha no lixão. Conforme o comunicado, a mulher disse que estava com imagens dos restos mortais. Porém, segundo o mesmo texto, ela teria se negado a disponibilizá-las para o poder público.

"O prefeito pediu acesso às imagens para que pudesse encaminhá-las ao departamento jurídico da prefeitura, pedido esse negado pela autora das denúncias", informou, em nota. No mesmo dia em que a denúncia foi feita, foi realizada a abertura de uma sindicância interna, a fim de apurar o caso. 

Polícia acionada

Dois dias depois, no dia 9 de fevereiro, a administração registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia Militar. Segundo a prefeitura, servidores que trabalham no cemitério e no lixão foram ouvidos. Eles teriam sido "enfáticos em dizer que restos mortais jamais foram retirados do cemitério e descartados no lixão". 

Ainda conforme a nota, a autônoma, que trabalha no lixão, foi intimida no dia 20 de fevereiro a fornecer as imagens da denúncia. "A mesma se recusou a fornecer provas do fato denunciado, já que as imagens por ela apresentadas não contém nenhum registro de datas ou outras informações", afirmou a prefeitura. Desde então, o caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)

"Assim, aguarda-se o desdobramento das investigações policiais para que sejam esclarecidos todos os aspectos relacionados às denúncias apresentadas. A prefeitura reitera a sua disposição em colaborar com as autoridades competentes para o pleno esclarecimento do ocorrido e reafirma seu compromisso com a preservação da dignidade dos munícipes e o respeito aos seus entes queridos falecidos", acrescentou a prefeitura, em nota.