Minas ganha novos polos regionais para instalação de tornozeleiras eletrônica

Minas ganha novos polos regionais para instalação de tornozeleiras eletrônica
Estado de Minas Gerais já utiliza tornozeleiras para o monitoramento de presos — Foto: Marcilene Neves/SEDS
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Estado agora conta com dez polos para instalações e retiradas de equipamentos

Por Milena Geovana O Tempo

Os municípios de Patos de Minas e Curvelo, localizados no Alto Paranaíba e região Central do estado, acabam de receber dois novos Polos Regionais de Instalação de Tornozeleiras Eletrônicas. Neles são realizadas instalações e retiradas de equipamentos, admissões, desligamentos, troca de endereços e manutenções. 

Com a chegada dos dois novos polos, Minas Gerais agora conta com dez unidades localizadas em diferentes regiões, com o objetivo de melhorar a logística e agilizar os trâmites de liberação para monitoramento eletrônico de custodiados do sistema prisional. Os locais fazem parte do projeto de expansão da monitoração eletrônica em Minas Gerais, previsto em novo contrato, que passou a vigorar em 25 de setembro deste ano.  

Em Patos de Minas, o polo fica localizado no Presídio Sebastião Satiro e atenderá também os municípios de Patrocínio, Presidente Olegário, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Monte Carmelo, São Gotardo, Tiros e Rio Paranaíba. Já a unidade de Curvelo, localizada dentro do presídio de mesmo nome, atenderá as cidades de Capelinha, Corinto, Curvelo, Diamantina, Itamarandiba, Pirapora, Serro, Três Marias, Turmalina e Várzea da Palma.   

 

“Com a criação do polo de Patos de Minas, conseguimos atender toda a demanda da 10ª Região Integrada de Segurança Pública, além de diminuir consideravelmente o tempo de deslocamentos de detentos, que antes eram encaminhadas para Uberlândia, por meios próprios (casos dos réus soltos) ou por meio de escolta policial. Já o polo de Curvelo trouxe outros ganhos significativos, pois permite atender uma região que antes não possuía monitoração eletrônica”, explica a diretora de Gestão e Monitoramento Eletrônico do Depen, Dênia Samione.  

Além de fazer as instalações e retiradas, admissões, desligamentos, troca de endereços e manutenções das tornozeleiras, após determinação da justiça, os polos também atenderão vítimas da Lei Maria da Penha. Nesse casos, a vítima de agressão usa uma unidade portátil de rastreamento (UPR), também conhecida como “botão do pânico”, que é acionada quando o agressor se aproxima. Diferente da tornozeleira, o aparelho não fica preso à vítima e pode ser levado a bolsa ou roupa. Já o monitoramento dos indivíduos ocorre na unidade central, localizada em Belo Horizonte.

Os novos polos funcionam diariamente em horário comercial, e oito policiais penais foram treinados em Patos de Minas e outros seis em Curvelo e estão aptos a trabalhar.