Guerra Israel X Hamas completa 200 dias sem sinal de trégua; países pedem libertação de reféns

Conflito iniciado no dia 7 de outubro de 2023 deixou 34.183 pessoas e ainda há reféns israelenses, de acordo com autoridades do país

Itatiaia     Por  Giullia Gurgel

A guerra entre Israel e Hamas em Gaza completou 200 dias nesta terça-feira (23) e não há previsão de trégua. Segundo balanço do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 34.183 pessoas morreram desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023.

Nas últimas 24 horas, os bombardeios israelenses mataram 32 palestinos, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.

O Exército israelense bombardeou o centro da Faixa na madrugada desta terça (23) e atingiu uma área próxima ao campo de refugiados de Bureij e ao campo de Nuseirat, segundo um correspondente da AFP.

O exército de Israel anunciou que bombardeou várias posições do Hamas no sul da Faixa de Gaza e que seus aviões atacaram ’25 alvos’ durante a noite, incluindo postos de observação militar.

O conflito começou em 7 de outubro de 2023, com uma incursão de milicianos islamistas que assassinaram 1.170 pessoas no sul de Israel e sequestraram 250, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Brasil assina carta para libertação de Reféns

O Brasil assinou é um dos 17 países que assinou uma carta, publicada nesta terça-feira (23), pedindo a liberação imediata dos reféns que ainda estão em poder do grupo terrorista Hamas, após os ataques direcionados a Israel no dia 7 de outubro de 2023.

Segundo a atualização mais recente feita pelo governo de Israel, Segundo as autoridades Israel, ainda há 130 reféns em Gaza, dos quais 31 podem estar mortos.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, voltou a pedir a libertação dos reféns, nesta terça (23).

‘Durante 200 dias o mundo ficou parado pelas suas famílias, sentindo falta dos seus risos, dos seus abraços, do tilintar das chaves na porta que se abria. Até que os reféns sejam libertados, não desistiremos. Somente quando estão em casa é que a paz tem uma chance’, escreveu na rede social X.

O Catar, que atua como mediador, ao lado do Egito e dos Estados Unidos, para conseguir uma trégua e a libertação dos reféns, afirma que os representantes do Hamas permanecerão em Doha enquanto sua presença for 'útil e positiva’ para o avanço das negociações.

*Com informações da AFP