Doze pessoas são presas em operação da PC contra o tráfico de drogas no Vale do Aço

Drogas, dinheiro, veículos e celulares foram apreendidos em Timóteo e Antônio Dias. Segundo a investigação, a organização criminosa ainda estaria envolvida em homicídios na região.

Por Marina Bhering, Cristiane Rodrigues, g1 Vales de Minas Gerais

A Polícia Civil desarticulou, nesta quinta-feira (26), uma organização criminosa que atuava com tráfico de drogas na região do Vale do Aço. Ao todo, 12 foram presas na operação que cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em Timóteo e Antônio Dias.

Dezoito viaturas foram empenhadas no trabalho que contou com mais de 60 policiais. De acordo com o delegado Gustavo Cecílio, além do tráfico de drogas, as investigações indicaram o envolvimento dos suspeitos em outros crimes.

“Apontam para a existência de uma organização criminosa voltada para a prática de tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, crime de lavagem de capitais, homicídios, ocultação de cadáveres, entre outros. E ainda há investigação em andamento para a descoberta de novos crimes”, disse.

Drogas, dinheiro, veículos e celulares foram aprendidos durante a operação — Foto: Polícia Civil

Todos os presos foram encaminhados para a delegacia, juntamente com o material apreendido, como drogas, veículos, dinheiro, mudas de maconha e celulares. Um adolescente também foi conduzido para ser ouvido com os demais detidos.

“Iremos ouvi-los e angariar o máximo de elementos informativos para que possamos ter indícios para que haja condenação futuramente na prática dos delitos”, disse a delegada Valdimara Teixeira.

Também atuou na coordenação da operação, denominada Sodoma e Gomorra, a delegada regional Talita Martins. As ordens de busca e de prisão foram expedidas pela comarca de Coronel Fabriciano.

Até chegar à execução dos mandados, o trabalho de investigação durou cerca de quatro meses. Os dois suspeitos apontados como os líderes da organização criminosa estão entre presos encaminhados para Timóteo.

Operação da Polícia Civil foi denominada Sodoma e Gomorra e reuniu 62 profissionais — Foto: Polícia Civil

Para as autoridades policiais, a participação da população é uma importante contribuição para a elucidação de crimes e a captura de suspeitos em criminalidade.

“Hoje foi um passo, ainda novos passos a serem dados, as informações vindas da sociedade são sempre bem-vindas e a polícia trabalha com informação, a gente tem o serviço de inteligência e, ainda assim, precisa da informação da sociedade, o pessoal de bem para que o serviço seja bem feito e executado”, disse Cecílio.