Homem amarra jacaré no corrimão e liga para a polícia: ‘ele estava muito agressivo’
Robert Colin diz que sua intenção era salvar outros animais locais do réptil
O TEMPO
Mais um caso inusitado envolvendo animal foi registrado nos EUA. O norte-americano Robert Colin, de 71 anos, foi preso sob a acusação de amarrar um jacaré a um corrimão de um canal próximo a Orlando, na Flórida, nos EUA, e depois fazer uma ligação de emergência para a polícia. A prisão ocorreu no dia 31 de julho.
Robert relatou aos oficiais que havia encontrado o animal já amarrado pela mandíbula superior, preso à cerca de uma ponte. Mas, segundo o escritório do xerife do condado de Brevard, imagens de câmeras de segurança mostram o homem "laçando" e amarrando o jacaré com uma corda branca de nylon. As informações são do veículo britânico The Independent.
Ele foi preso sob a acusação de maus-tratos, posse ou captura de jacaré, já que não possuía licença para remover ou tentar remover legalmente o animal. Depois de pagar uma fiança de US$ 2.500 (cerca de R$ 14 mil), ele foi liberado. Colin não compareceu à sua primeira audiência, marcada para o dia 1º de agosto.
Segundo o The Independent, ele declarou que não achava que estava desrespeitando a lei e que sua intenção era salvar outros animais locais do jacaré, como as tartarugas que a população costuma alimentar.
Ao Florida Today, o homem disse que fez isso porque o “jacaré parecia agressivo". Ele conseguiu prender o laço ao redor da mandíbula superior do jacaré de 9 pés, momento em que amarrou a corda a um corrimão para prendê-la e chamou as autoridades. Quando a polícia respondeu, Colin inicialmente disse a eles que havia encontrado o jacaré dessa forma porque não "queria a glória" de dizer a eles que o havia capturado, ele disse ao jornal americano.
Ainda de acordo com o acusado, ele teria amarrado a corda porque viu um focinho saindo do cano, mas o animal teria se enroscado por conta própria. Robert afirma que então teria então ligado para a polícia para que as autoridades pudessem remover o réptil. (Com informações do Estadão Conteúdo)
Comentários do Facebook