Veja ranking sobre as condições das estradas da Zona da Mata

Veja ranking sobre as condições das estradas da Zona da Mata
BR-267, entre Leopoldina e Caxambu, recebeu classificação regular no ranking da CNT (Foto: Fernando Priamo/Arquivo TM)
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Levantamento da Confederação Nacional dos Transportes avaliou situação das rodovias que cortam a região

FONTE: TRIBUNA DE MINAS    Por Leticya Bernadete

Das estradas que cortam a Zona da Mata mineira, apenas a BR-116 obteve uma classificação boa de conservação, de acordo com a 26ª edição da Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) sobre as rodovias brasileiras. Outras nove estradas da região obtiveram classificação regular e ruim, entre elas as BRs 040 e 267, que passam por Juiz de Fora.

Das rodovias pesquisadas que cortam o município, a BR-040 figurou em 162º lugar no ranking, com uma classificação regular, considerando os 836 quilômetros da rodovia que passam por Minas Gerais. Entretanto, de acordo com a CNT, o trecho entre Juiz de Fora e a divisa com o Rio de Janeiro foi classificado como bom, enquanto entre Juiz de Fora e Belo Horizonte há trechos bons e regulares, e uma extensão ruim, próxima ao município de Congonhas.

Já a BR-267 ficou na 246ª posição, com classificação geral regular. O trecho entre Caxambu e Juiz de Fora foi considerado bom pela CNT, enquanto até Leopoldina, regular.

A BR-265, que vai de São Sebastião do Paraíso até Barbacena, e a BR-356, de Ervália a Patrocínio do Muriaé, também foram classificadas como regulares, ficando em 326º e 384º lugar, respectivamente. As estradas estaduais MG-482, MG-265, MG-120 e MG-482, que também passam pela Zona da Mata, possuem estado de conservação ruim, conforme a CNT.

Veja a lista:

arte estradas fonte cnt

 

 

Cerca de 67% das rodovias brasileiras têm problemas

Considerando todas as rodovias brasileiras, a pesquisa da CNT mostra que 67,5% da malha rodoviária do país é classificada como regular, ruim ou péssima, enquanto apenas 32,5% foi classificada como ótima ou boa. O estudo avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais. No total, 520 rodovias integram o ranking.

Para a classificação das rodovias, o levantamento considerou a pavimentação, a sinalização e a geometria da via. Conforme a CNT, foram levadas em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes. Em 2023, a avaliação regular, ruim e péssima dessas características foi: 56,8% (pavimento), 63,4% (sinalização) e 66,0% (geometria da via).

O levantamento ainda diferencia as condições das rodovias sob gestão pública e das concedidas a iniciativas privadas. As públicas, que representam 76,6% da extensão pesquisada neste ano, apresentaram percentuais maiores de avaliações negativas (regular, ruim e péssimo), sendo que essas más condições correspondem a 77,1%.

Por outro lado, nas rodovias concessionadas, que representam 23,4% da extensão pesquisada em 2023, os altos percentuais para o estado geral remetem a bons resultados. Conforme a CNT, 64,1% da extensão da malha concedida, avaliada pelo levantamento nessa característica, foram classificados como bom e ótimo.

A rodovia com a melhor classificação no país é a RJ-124, de Rio Bonito a São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. O trecho é concessionado, diferente da pior estrada no ranking, a estadual AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara, no Amazonas.