Vazamento de amônia de frigorífico desativado assusta moradores de Belo Horizonte
O problema foi nesta segunda-feira (14), no bairro Vila Suzana e moradores próximos reclamaram de falta de ar por causa de cheiro forte e irritação nos olhos.
Por Ana Carolina Ferreira, Henrique Campos, g1 Minas — Belo Horizonte
Um vazamento de amônia de um frigorífico desativado, nesta segunda-feira (14), assustou moradores do bairro Vila Suzana, na região da Pampulha. Muitos reclamaram de olhos irritados e falta de ar por causa do cheiro forte da substância.
Nardel mora no bairro há 40 anos e diz que o frigorífico está desativado há pelo menos 20 mas esta não é a primeira vez que ocorre o problema.
Nardel, moradora do bairro, exige que o problema seja tratado com mais cuidado e atenção. — Foto: Henrique Campos - TV Globo
" O que agente mais implora é a consciência ambiental, nós temos um frigorífico desativado na área urbana, é preciso respeito com a comunidade na qual ele está", reclama a vendedora Nardel Ribeiro da Silva.
A Samanta estava assistindo à tv quando sentiu um cheiro muito forte. Não conseguiu chegar à janela de imediato para ver o que acontecia.
"Só consegui verificar o que estava acontecendo porque cobri o rosto com um pano molhado, fazendo também com meus filhos. Quando cheguei à janela vi uma fumaça muito forte vindo do muro logo em frente a minha casa", explicou a recepcionista Samanta Lima.
Sargento Stephan Coelho, do Corpo de Bombeiros, no comando da operação para conter vazamento de amônia. — Foto: Henrique Campos - TV Globo
O Corpo de Bombeiros foi acionado e usou um equipamento específico para identificar de onde vinha o vazamento. O problema foi controlado no começo da noite, com fechamento de uma válvula e não houve registro de vítimas em estado mais grave.
"O proprietário foi notificado do fato, e ele veio ao local para receber nossas orientações. Foi feita uma verificação nos arredores e constatamos que não havia mais riscos aos moradores. Nós notificamos tanto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente quanto o Núcleo de Emergência Ambiental do governo de Minas Gerais", explicou o Sargento Stephan Coelho.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e com o governo do estado e aguarda retorno.
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