US Open de 2024 vai pagar a maior remuneração da história do tênis; veja os valores

US Open de 2024 vai pagar a maior remuneração da história do tênis; veja os valores
A competição seguirá até o dia 8 de setembro Foto: ANGELA WEISS / AFP
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O torneio vai pagar 20% a mais em relação ao ano passado; essa será a maior premiação da história de um torneio de tênis

Por O Tempo Sports

 

O US Open começou com uma boa novidade para os tenistas. Neste ano, o torneio vai pagar 20% a mais em premiação do que em relação ao ano passado, valor que vai representar a maior remuneração da história de um torneio de tênis.  Diante disso, os vencedores do individual simples, principal categoria do torneio, poderão embolsar quase R$ 20 milhões, aproximadamente US$ 3,6 milhões. 

Neste ano, Wimbledon tinha batido o recorde ao desembolsar US$ 3,5 milhões (quase R$ 19 milhões). O Australian Open, por sua vez, pagou ao campeão US$ 2,1 milhões (R$ 10,2 milhões), enquanto Roland Garros US$ 2,6 milhões (R$ 13,5 milhões). Agora, com o reajuste feito para a atual temporada, o US Open pagará a maior remuneração do esporte.

Em uma temporada disputada, onde não há mais a predominância de nomes como o suíço Roger Federer, da americana Serena Willians ou do espanhol Rafael Nadal, a disputa pelo troféu está aberta. De acordo com a Odds & Scouts, uma das principais fontes de dados para eventos esportivos, os favoritos são o espanhol Carlos Alcaraz, terceiro colocado no ranking masculino da ATP, e a bielorrussa Aryna Sabalenka, segunda colocada, no feminino.

"É nítido que o tênis vem passando por um momento de crescimento e de renovação do público. O aparecimento de novos talentos, que duelam em pé de igualdade com nomes já consagrados, torna as competições ainda mais atraentes. No caso do US Open também há um apelo ainda maior, por ser o último Grand Slam do ano e por contar com décadas de história. Todos esses fatores contribuem para a valorização constante da competição, que passa a ter mais receitas e, consequentemente, leva ao aumento da premiação dos campeões", destaca Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e especialista em marketing esportivo

Alcaraz vem de uma temporada quase perfeita. O espanhol venceu Roland Garros e Wimbledon em sequência, e quase levou a medalha de ouro na sua primeira Olimpíada, ficando com a prata após a derrota para o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0. Por isso, lidera o prognóstico das odds com uma média de 2.40 para ser campeão.

No feminino, Sabalenka vem com odds médias de 3.57. Vencedora do Australian Open, parou nas quartas de final em Roland Garros, estava lesionada em Wimbledon, e optou por ficar de fora da Olimpíada devido ao calendário apertado do torneio. Porém, a bielorrussa saiu melhor na disputa do troféu de Masters 1000 em Cincinnati, vencendo a número 1 do mundo, Iga Swiatek.

O US Open é um evento que também movimenta o mercado esportivo fora das quadras. Um exemplo é a experiência oferecida pela agência Absolut Sport que, por meio da parceria com a Tennis Route, disponibiliza opções de pacotes que incluem hospedagem, ingressos para três dias da competição e uma clínica exclusiva de dois dias com o tenista profissional Marcelo Demoliner, dono de 24 títulos na carreira. As aulas acontecerão no Roosevelt Island Racquet Club, em Nova Iorque. 

"O US Open é um evento grandioso, tradicional e que reúne os melhores tenistas do mundo. Nosso objetivo, com essa ação, é promover uma experiência inesquecível para o fã do esporte que, além de prestigiar uma competição de altíssimo nível, poderá também praticar e aprender com o Marcelo Demoliner, atleta multicampeão. É algo exclusivo e que, com certeza, será memorável para os participantes", ressalta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil.

Último Grand Slam do ano, a competição seguirá até o dia 8 de setembro, quando acontecerá a decisão do masculino de simples. A competição também vai marcar o retorno do tênis, que alternou nos últimos meses disputas entre as quadras de saibro e grama, para os pisos de quadra duras.