Servidores do Hospital Universitário entram em greve em Juiz de Fora

Servidores do Hospital Universitário entram em greve em Juiz de Fora
HU CAS/UFJF — Foto: Gustavo Tempone/UFJF
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Na cidade, a paralisação é feita por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e funcionários do setor administrativo, e atinge as unidades Santa Catarina, Dom Bosco e Centro de Apoio Psicossocial.

Por Luiza Sudré, g1 Zona da Mata — Juiz de Fora

 

Servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (6).

Na cidade, a paralisação é feita por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e funcionários do setor administrativo, e atinge as unidades Santa Catarina, Dom Bosco e Centro de Apoio Psicossocial.

Em nota, a Ebeserh disse que ainda não é possível informar os impactos da greve, mas que "as escalas profissionais serão planejadas de forma a manter os serviços essenciais em funcionamento, preservando a assistência hospitalar".

Reivindicações

 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep/MG), desde o início deste ano os trabalhadores estão em negociação com a empresa, mas não conseguiram fechar um acordo.

Inicialmente, a Ebserh apresentou uma proposta de 2,50% de reajuste, condicionado à assinatura de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), bienal, ou seja, de 2024 a 2026, sendo o reajuste de 2,50%, agora em 2024. Já para 2025 e 2026, os Trabalhadores receberiam a título de reajuste, 80% do Índice de Preços ao Consumidor.

Os trabalhadores alegam que assinariam um acordo “no escuro”, uma vez que não saberiam qual seria o índice do período.

Em nota enviada ao g1, a Ebserh disse que nesta tarde foi realizada uma audiência de mediação e conciliação e uma nova proposta econômica foi apresentada:

 

  • 80% do INPC (3,09%) sobre salários e benefícios, exceto alimentação;
  • 20,58% de reajuste no vale-alimentação, saindo de R$ 660,09 para R$ 796;
  • 100% do INPC para o próximo período sobre salários e benefícios;
  • Manutenção dos 38 itens sociais já aceitos;
  • Instituição em acordo coletivo de grupo de trabalho para criar um plano de recomposição salarial.