Quase metade dos acidentes de trânsito em Minas são causados por desatenção
Pesquisa também apontou que houve diminuição no número de acidentes em que a causa presumida foi ingestão de álcool
Por Agência Minas
Quase metade de todos os acidentes registrados em Minas Gerais tiveram como causa a falta de atenção do condutor. Exatos 47,9% das ocorrências, o que representa 228.421 ocorrências entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, têm esse perfil no estado, o que demostra a importância de mobilizações como as realizadas ao longo de todo mês de setembro, voltado para uma cultura de paz no trânsito.
Essa estatística, que chama atenção para a importância do papel de cada pedestre ou condutor, é parte de levantamento realizado pelo Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Ainda sobre comportamentos individuais, a pesquisa apontou que houve diminuição no número de acidentes, no geral, em que a causa presumida foi ingestão de álcool. Com ocorrências passando de 2.864 para 2.691, a queda encontrada foi de 6% na comparação dos oito primeiros meses de 2024 com 2023.
“Se cada um fizer a sua parte, seguir as regras e a sinalização, não usar o celular ou beber e dirigir, teremos um resultado positivo e muito mais próximo do desejado. A paz no trânsito é alcançada por meio da somatória de vários atos de responsabilidade e preocupação com o coletivo”, destacou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco.
Painel de Trânsito
O recorte realizado pela pesquisa do Observatório de Segurança Pública tem como fonte o novo Painel de Trânsito de Minas Gerais: uma ferramenta interativa e transparente com dados sobre acidentes e vítimas do trânsito em território mineiro.
O painel é interativo e permite acessar detalhamentos de vítimas, causas, endereços e condições das vias. É possível ainda filtrar estatísticas por ruas ou avenidas, município, Região Integrada de Segurança Pública (Risp), tipo de veículo, condição física da vítima e causa presumida dos acidentes registrados desde 2014. O painel também detalha a faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade da vítima.
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